A atividade parlamentar vai muito além da elaboração e votação de projetos de lei no plenário, da fiscalização dos demais poderes, da atenção às bases, da viabilização de recursos e investimentos aos municípios. Um deputado estadual também deve pensar em soluções para o Paraná nas mais diversas áreas de interesse, e a atuação nas comissões temáticas do parlamento estadual é crucial para tirar essas soluções do papel.
Desde que assumiu o primeiro mandato, Maria Victoria atuou em cinco comissões: foi presidente da Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais, onde dedicou especial atenção aos migrantes e refugiados, principalmente os oriundos do Haiti, Venezuela e Síria; vice-presidente da Comissão de Educação, com centenas de projetos avaliados e aprovados; e atualmente integra também a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, a Comissão de Turismo e a Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Casa, na qual é a representante dos Progressistas.
A pandemia do novo coronavírus prejudicou a atividade parlamentar e o funcionamento das comissões, que só serão retomadas plenamente quando o trabalho presencial for completamente restabelecido. A exceção é a Comissão de Constituição e Justiça, que dá suporte jurídico na avaliação dos projetos de lei segundo a legalidade e constitucionalidade, e que funcionou paralelamente ao plenário, em sistema híbrido.
“A participação nas comissões temáticas é fundamental para compreender todo o processo legislativo e para ter uma atuação mais eficiente nas diferentes áreas de interesse dos paranaenses”, resume Maria Victoria.
Após presidir a juventude progressista do Paraná, período em que promoveu encontros para discutir a situação de cada região do estado e conhecer seus reais problemas, Maria Victoria assumiu a presidência do PP no Paraná. Em 2016, disputou a eleição para a prefeitura da capital do Paraná e conquistou mais de 52 mil votos – superando o número de 44.870 eleitores, de todo o estado, que a elegeram deputada estadual em 2014. Em 2018, foi reeleita para a Assembleia Legislativa com 50.414 votos.
As mulheres são a maioria no eleitorado feminino, segundo pesquisa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizada em 2020, mas ainda estão longe de conseguir se eleger na mesma proporção dos homens. Para transformar este cenário, a deputada Maria Victoria tem percorrido as principais cidades do Paraná como anfitriã do evento Mulheres Progressistas Fortalecendo o Futuro. O roteiro da deputada inclui Curitiba, Foz do Iguaçu, Maringá, Londrina e Toledo.
Durante todo o dia prefeitas, vice-prefeitas, vereadoras e novas filiadas do partido em todo estado acompanham o curso de formação para líderes e gestoras, trocam experiências e dividem histórias para inovar e avançar. Com isso, espera-se fortalecer os laços entre as mulheres da comunidade e conquistar novas afiliadas para o Progressistas.
O primeiro encontro aconteceu em Curitiba, no Palácio Garibaldi, e recebeu mais de 80 pessoas. Os convidados tiveram a oportunidade de participar de palestras sobre novas estratégias de marketing político e digital, políticas públicas e ações para alinhar avanços tecnológicos com o progresso social e ambiental das cidades.
Outras cidades do Paraná estão incluídas na programação, embora sem a presença da deputada, mas com a participação das lideranças femininas progressistas do município.
Maria Victoria diz incentivar a participação efetiva da mulher na política, pois só assim as mulheres terão cada vez mais vez e voz na política. “Estamos nessa luta há muitos anos, então o fato de hoje eu ter a oportunidade de presidir o partido no Paraná, é um sinal de que o Progressistas valoriza a participação da mulher na política”, afirma a deputada. “Nosso objetivo é oferecer ferramentas que contribuam com as administrações municipais e as tornem mais modernas e eficientes.”
O fim das coligações para eleições proporcionais aumentou as chances de mais mulheres se elegerem a cargos políticos. A Emenda Constitucional nº 97/2017 estabeleceu o fim das coligações partidárias nas eleições para cargos proporcionais a partir do pleito municipal de 2020. Com a medida, cada partido deve, individualmente, indicar o mínimo de 30% de mulheres filiadas para o registro de candidaturas na Justiça Eleitoral.
Outro importante fator que promete mudar os resultados das eleições de 2022 é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2021 aprovada no Senado para estabelecer em 30%, no mínimo, a verba investida em candidaturas femininas em eleições proporcionais e majoritárias, que são viabilizadas pelo fundo de financiamento de campanha e da parcela do fundo partidário. Assim, o novo texto amplia o percentual mínimo da divisão de recursos para as candidaturas em eleições para prefeito, governador, senador e presidente. Anteriormente, o texto original incluía apenas os cargos de vereador, deputado estadual e deputado federal. Seguindo esse raciocínio, o novo texto também determina que 30% da propaganda gratuita no rádio e na televisão seja distribuído a respectivas candidatas dos partidos.
“Mais do que nunca, temos o direito e condições de participar de forma igualitária nas eleições, por isso estamos difundindo esta causa e esperamos que os eventos incentivem as mulheres a se aproximarem da política”, destaca a deputada.
O Progressista foi o terceiro partido mais votado na eleição de prefeitos no Paraná em 2020. A legenda somou mais de 443 mil votos em todos os municípios, elegendo 21 prefeitos, sendo quatro mulheres e duas vice-prefeitas. Além das prefeituras foram eleitos cerca de 300 vereadores, entre eles, 52 vereadoras.