Maria Victoria 11

A deputada estadual Maria Victoria (PP) entregou o prêmio “Rosy de Macedo Pinheiro Lima” à presidente da Ação Solidária do Paraná e primeira-dama do Estado, Luciana Saito Massa. A homenagem foi feita nesta segunda-feira (4) durante a sessão na Assembleia Legislativa do Paraná.
“A Luciana Saito Massa possui um papel fundamental na coordenação de todas as iniciativas de ação solidária do Governo do Estado. Ela representa a força e a determinação das mulheres que lutam incansavelmente pela garantia dos direitos e redução da desigualdade”, afirmou Maria Victoria.
A deputada citou o programa Paraná Rosa em Ação do Governo do Estado que é organizado pelo gabinete da primeira-dama em parceria com as secretarias da Saúde e da Justiça e Cidadania e diversos órgãos.
“Uma iniciativa inovadora que tem o objetivo de informar, alertar e conscientizar à sociedade paranaense sobre os cuidados com a saúde física e mental das mulheres”, frisou.
  O prêmio “Rosy de Macedo Pinheiro Lima” foi entregue a dez mulheres indicadas pela Bancada Feminina por suas atividades e contribuições à sociedade paranaense. São dez mulheres que representam a força, garra e determinação feminina. A homenagem faz parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março.
BANCADA – A atual legislatura conta com uma bancada feminina composta por dez deputadas, a maior história. No último período legislativo, eram cinco. A bancada é formada pelas deputadas Maria Victoria, Marcia Huçulak (PSD), Ana Júlia (PT), Luciana Rafagnin (PT), Flávia Francischini (União); Cantora Mara Lima (Republicanos); Mabel Canto (PSDB), Cristina Silvestri (PSDB), Cloara Pinheiro (PSD) e Marli Paulino (Solidariedade).
HISTÓRIA – A premiação lembra a história da primeira deputada paranaense, Rosy de Macedo Pinheiro Lima (1914-2002). Rosy de Macedo se elegeu deputada pela União Democrática Nacional (UDN) em 1947, nas primeiras eleições para a Assembleia Legislativa desde 1934.
Nascida em Paris, iniciou os estudos na Áustria, na tália e na capital francesa. De volta a Curitiba, com apenas 19 anos Rosy concluiu o curso de Direito na Faculdade de Direito do Paraná em 1933. Nesse mesmo ano, ao lado da advogada Ilnah Secundino de Oliveira e Deloé Scalco, fundou o Centro Paranaense Feminino de Cultura (CPFC), do qual foi a primeira presidente. O CPFC foi inovador na realização de projetos culturais, saraus literários e concertos, publicação de livros e ação filantrópica, com a criação de um local de cuidados à criança.
Em 1937, Rosy de Macedo defendeu a tese A mãe e o Direito Civil na Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, e se tornou a primeira mulher no país a obter o doutorado em Direito. Em 1944, seu trabalho se dividia entre o Centro Feminino de Cultura, os estudos literários e o trabalho como advogada. Com a deposição da ditadura varguista, em outubro de 1945, ela se filiou à UDN e dois anos depois foi eleita deputada estadual.
A atuação de Rosy Macedo na Assembleia Legislativa teve ênfase na educação e na inclusão da mulher na ação pública. Depois dela, só nos anos 1980 a Assembleia Legislativa do Paraná voltou a ter uma deputada.
Fonte: Assessoria.
A deputada estadual Maria Victoria (PP) confirmou a pavimentação da estrada que liga o município de Mirador ao distrito de Quatro Marcos. Na sexta-feira (1), o prefeito Fabiano Travain e o secretário da Agricultura, Noberto Ortigara, assinaram convênio para investir R$ 5,5 milhões nas obras.
A deputada agradeceu ao governador Ratinho Júnior e ao secretário Ortigara pelo investimento em Mirador. “A gente vem trabalhando por essa obra desde o ano passado. O asfalto – um pedido antigo da comunidade –  vai aumentar a segurança, facilitar o transporte da produção dos agricultores e reduzir o tempo das viagens”, disse Maria Victoria.
O prefeito Fabiano Travain explicou que a obra de pavimentação receberá recursos do Governo do Estado e do município. São R$ 4,9 milhões do Estado e o restante de contrapartida de Mirador. “Agradecer a deputada Maria Victoria que foi parceria nessa importante conquista para o nosso município”.
O secretário Ortigara reforçou o trabalho em conjunto com o município para melhorar as condições de tráfego para os moradores. “Parabenizo a comunidade que logo vai ter uma ligação melhor para a circulação diária. Resultado da parceria com o Governo do Estado”.
Fonte: Assessoria.

Especialistas, estudiosos, familiares e pessoas com doenças raras foram homenageados na Assembleia Legislativa do Paraná, nesta quinta-feira (29).

 

Uma homenagem a quem cuida, trata, estuda, apoia e convive com doenças raras. O plenário da Assembleia Legislativa do Paraná abriu as portas para o reconhecimento a quem contribui com a divulgação de informações sobre diagnósticos, tratamentos e na sensibilização da sociedade sobre uma situação que acomete 13 milhões de pessoas no Brasil.

A proposição do evento foi da deputada estadual Maria Victoria (PP), autora da lei que definiu 29 de fevereiro como o Dia Estadual de Conscientização das Doenças Raras (18.646/2015) e da lei que instituiu no Paraná o Fevereiro Lilás (19.426/2018).

“Nós fizemos questão de fazer neste dia raro, 29 de fevereiro, que acontece de quatro em quatro anos, para tratar desse tema tão relevante para nossa sociedade. Desde 2015 fazemos este trabalho aqui na Assembleia. Fomos o primeiro estado a tratar deste tema. Avançamos muito, mas temos muito ainda a fazer. Estamos atrás de alguns estados. Especialmente na ampliação do teste do pezinho”, reconhece a deputada Maria Victoria.

Ela apresentou as ações do mandato relacionadas às doenças raras, que também foram tema do II Simpósio Paranaense de Doenças Raras, realizado nesta quinta no Museu Oscar Niemeyer.

A sessão solene contou com a presença do renomado doutor em Oftalmologia, professor de Oftalmologia da Universidade do Sul da Califórnia (USA) e doutor em Medicina pelo Departamento de Oftalmologia no setor de neuro-oftalmologia e cirurgia refrativa do Wilmer Eye Institute, Johns Hopkins Hospital, em Baltimore, Maryland (USA), Carlos Filipe Chicani.

Ele falou da importância da contribuição política para o enfrentamento das doenças raras. “Estudei bastante o que tinha de protocolos estaduais, municipais, federais e acho que o Paraná tem um destaque grande”, afirmou. “A nossa luta é sempre pelo paciente, que é nosso objetivo final, e as doenças raras levam um tempo muito grande de diagnóstico, em média muitos anos. Então, as políticas públicas são muito importantes porque conseguem diminuir esse tempo e para se iniciar algum tipo de tratamento e minimizar os danos”, reforçou Chicani.

A diretora executiva da Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (FEPE), Claudiane Pikes, elogiou a realização de evento pois “traz muitos pensadores, pessoas envolvidas na área de doenças raras, podemos tratar da triagem neonatal, usar como exemplo outros estados e ampliar dentro das possibilidades do poder público”.

A FEPE é habilitada pelo Ministério da Saúde como serviço de referência em triagem neonatal no Paraná e também laboratório especializado para o estado de Santa Catarina. “Desde 2021 houve a ampliação no teste do pezinho, nós avançamos com estudos aprofundados. Eram seis exames e agora foi incluída a toxoplasmose congênita”, acrescentou Claudiane.

“É realmente importante que a casa do povo olhe para os anseios da população paranaense. E esse tema é muito atual. Temos o Centro de Saúde Pública de Precisão, uma iniciativa da Fiocruz Paraná, do Instituto de Tecnologia do Paraná e do Instituto de Biologia Molecular. Então, em breve iniciaremos os serviços que vão ser dedicados ao SUS para diagnóstico de doenças raras a partir do sequenciamento genômico. O Paraná será um dos estados pioneiros nesse serviço”, afirmou o diretor da Fiocruz Paraná, Stenio Perdigão Fragoso.

“A união de esforços entre Legislativo e Executivo é o que faz a diferença. Abraçamos esta causa e estamos na torcida para aumentar o olhar sobre os raros”, disse a superintendente de Ações Solidárias do Governo do Estado, Cristina Ricordi, que representou primeira-dama Luciana Massa.

O advogado tributarista e fundador do Instituto Berbigier, Eduardo Berbigier, representou a luta pelo acesso ao Transplante de Medula Óssea. “Precisamos de um pouco de boa vontade, como vemos aqui. Os políticos têm muita força para auxiliar, pois o diagnóstico ágil e o tratamento contribuem muito para aqueles que precisam”, discursou. Ele é pai do Edu, um adolescente com Adrenoleucodistrofia e que inspirou seu envolvimento na causa das doenças raras.

O presidente da Associação das Pessoas com Deficiência Visual de Maringá; membro da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB/Maringá, Pedro Mendes Ferreira Neto, também foi homenageado. “Interferir positivamente na vida dos demais não tem preço. Sou grato pela evolução que minha patologia trouxe para ajudar outras pessoas”, disse Neto, que possui baixa visão causada por uma patologia chamada LHON.

A especialista de Gestão de Saúde e fundadora do movimento nacional Projeto LIA – Lazer, Inclusão e Acessibilidade, Shirley Ordônio, representou as Instituições e projetos que lutam por qualidade de vida às pessoas com síndromes raras.

O coordenador de Relações Institucionais, do Hospital Pequeno Príncipe, Rodrigo Bonfim, representou os homenageados José Álvaro Carneiro e Ety Gonçalves Forte, diretores do Hospital e destacou diversas ações, pioneirismo e investimento da entidade no atendimento às crianças.

O assistente de Atenção à Saúde do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Mozart Ramos representou o presidente do órgão, Sigurd Roberto Bengtsson, e indicou que iniciativas realizadas pela deputada Maria Victoria irão inspirar ações no tribunal.

Também estavam na relação de homenageados o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto e a diretora da pasta Maria Goretti Lopes; o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Agide Meneghetti, representado por Rosana Perin Soria; o cardiologista Alexandre de Loyola e Silva Avellar Fonseca e a líder social Rosana Perin Soria. Participaram, ainda, o vereador de Curitiba Oscarlno do Povo e as vereadoras de Matelância Marenilce Mezzomo e Andréa Sandi Zanesco.

Fevereiro Lilás

O Fevereiro Lilás é o mês destinado a conscientização sobre doenças e síndromes raras. Ações foram realizadas em diversas cidades do Paraná para sensibilizar a população paranaense a respeito dos tipos de doenças existentes; seus sintomas, tratamentos, diagnósticos e, principalmente, para estimular a inclusão.

Doenças Raras

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), doença rara é a que afeta até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos. O número exato de doenças raras não é conhecido, mas estima-se entre 6 mil a 8 mil tipos diferentes em todo o mundo. Hoje cerca de 13 milhões de brasileiros possuem diagnósticos de doenças raras, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o Ministério da Saúde, as doenças raras são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas e variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa acometida pela mesma condição. Manifestações relativamente frequentes podem simular doenças comuns, dificultando o seu diagnóstico.

Geralmente, as doenças raras são crônicas, progressivas e incapacitantes, podendo ser degenerativas e também levar à morte, afetando a qualidade de vida das pessoas e de suas famílias.

Além disso, muitas delas não têm cura, de modo que o tratamento consiste em acompanhamento clínico, fisioterápico, fonoaudiológico, psicoterápico, entre outros, com o objetivo de aliviar os sintomas ou retardar seu aparecimento.

O Brasil adota a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, que organiza desde 2014 a rede de atendimento para prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza atendimentos para prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de pessoas com doenças raras, além de tratamento dos sintomas.

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Paraná

Créditos: Orlando Kissner/Alep

A deputada estadual Maria Victoria (PP) protocolou o projeto de lei 64/2024 para instituir o cadastro de aconselhamento genético no Estado do Paraná. Aconselhamento genético é um processo de avaliação de riscos e probabilidade de uma pessoa ou família desenvolver determinadas doenças por causa das características genéticas.

A deputada Maria Victoria explica que o aconselhamento genético envolve orientações e exames a um núcleo familiar, e pode ser utilizado para definir políticas públicas mais eficazes em relação às pessoas com doenças raras. “É uma medida de gestão pública que busca prevenir o desenvolvimento de doenças genéticas nas famílias paranaenses, assegurando diagnóstico e tratamentos precoces”, afirma.

O aconselhamento genético é formado por consultas, exames complementares, intervenções, esclarecimentos e apoio. Além de prevenir doenças hereditárias também evita perdas gestacionais e riscos reprodutivos.

O projeto que cria o cadastro de aconselhamento genético no Estado do Paraná é mais uma iniciativa da deputada durante o Fevereiro Lilás, mês de conscientização sobre doenças e síndromes raras, lei estadual nº 19.426/2018 de autoria de Maria Victoria.

Objetivos

Segundo o projeto de lei o cadastro tem como objetivos: construir base de dados para a adequação das ações da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no Estado do Paraná; orientar políticas públicas; promover transparência e informação sobre os riscos reprodutivos; mapear doenças hereditárias; incentivar consultas pré concepcionais e evitar perdas gestacionais.

O texto também determina que o aconselhamento genético será prestado por equipe multidisciplinar, com transparência de informação, respeitado o princípio da autonomia.

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Paraná

Créditos: Valdir Amaral/Alep

Durante a solenidade de abertura proposta pela Mesa Executiva, artista recebeu uma Menção Honrosa confeccionada pelo Poder Legislativo.

 

A Assembleia Legislativa do Paraná promove, a partir desta quarta-feira (28), a exposição “A História que o Pedro Conta”, do artista e empresário Pedro Mikuska. A proposição é da Mesa Executiva, composta pelo presidente, deputado Ademar Traiano (PSD), pelo primeiro-secretário, deputado Alexandre Curi (PSD), e pela segunda-secretária, deputada Maria Victoria (PP). Durante a solenidade, Mikuska foi agraciado com uma Menção Honrosa confeccionada pelo Poder Legislativo. A exposição ocorre no Espaço Cultural da Assembleia e fica em cartaz até a sexta-feira da próxima semana (08/03).

Estão sendo exibidas mais de 20 obras que se mesclam entre pinturas em telas, óleo e acrílica sobre telas e móveis clássicos. As obras retratam o cotidiano, paixões, religiosidade e ícones da cultura paranaense. Cada obra representa um período da trajetória de Pedro Mikuska. “Eu defendo muito o Paraná, sabe? Eu defendo os pinheirais, o povo do Paraná, os imigrantes que vieram pra cá, o trigo, o pinheiro, a paisagem, eu gosto muito. Me apaixono por essas coisas”, explicou, sobre suas inspirações.

Ele também agradeceu à família e aos parlamentares proponentes da homenagem e reafirmou a importância de expor na Assembleia Legislativa. “Eu estou muito feliz. Agradeço todo mundo aqui, pois me receberam de braços abertos”, disse ele, que além de pintor, é marceneiro e marcheteiro – técnica que consiste em aplicar e ornamentar diferentes materiais em móveis.

A deputada Maria Victoria participou da solenidade e destacou que, diante da contribuição com a história e patrimônio humano paranaense, o empresário e artista merece o reconhecimento do Poder Legislativo. “Pedro Mikuska é um grande artista. Ele faz móveis clássicos há muitos anos aqui em Curitiba e é um orgulho muito grande, desenvolvendo um trabalho artesanal que hoje em dia é muito difícil de encontrar. Além disso, ele começou a pintar há oito anos e pinta maravilhosamente bem. Ele possui um talento para a pintura e inova, trazendo sua arte para os móveis clássicos. Por isso estamos prestigiando o trabalho do Seu Pedro”, comentou a parlamentar.

O vice-governador do Estado, Darci Piana, também prestigiou a abertura da mostra. Piana contou que conhece o trabalho do artista há quase 50 anos e reconheceu o talento de Mikuska. “Quem diria que aquele cara com a mão pesada de martelo, de pé de cabra, de serrote, fosse fazer quadros e pintar do jeito que ele pinta? Eu fiz questão de vir aqui, porque é um orgulho e falar do Pedro Mikuska. Se tem alguém que mereça é ele. Tem todo o nosso respeito e toda a nossa admiração por tudo àquilo que ele faz”, completou.

Perfil

O artista nasceu em 1956, na zona rural de Irati. Da infância no interior até a mudança para a capital, ele conta que vivenciou muitas experiências, trabalhando como vendedor, marceneiro, mestre de obras, entre outros, até se tornar empresário. Pedro Mikuska é casado e pai de dois filhos. Além de artista plástico, é compositor de canções com temas variados.

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Paraná

Créditos: Orlando Kissner/Alep

O Dia Estadual de Conscientização das Doenças Raras, 29 de fevereiro, será celebrado nesta quinta-feira (29) com a realização do II Simpósio Paranaense de Doenças Raras e de uma sessão solene na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná.

A deputada estadual Maria Victoria (PP) – autora da lei que estabeleceu o Dia Estadual de Conscientização das Doenças Raras (18.646/2015) e da lei que instituiu no Paraná o Fevereiro Lilás (19.426/2018) – explica que o Simpósio contará com palestras e mesas redondas envolvendo médicos, pesquisadores, especialistas, profissionais de saúde, pacientes e familiares para debater os avanços e assuntos mais recentes sobre doenças raras.

“Será um grande momento para sensibilizar a população, profissionais e estudante de saúde, educação e assistência social. Queremos ampliar o acesso às pesquisas e informações mais recentes, que podem fazer a diferença no diagnóstico e no atendimento aos pacientes e familiares”, afirma Maria Victoria.

Entre os palestrantes do simpósio estão o doutor Salmo Raskin, membro da Sociedade Brasileira de Genética Médica e diretor científico do Departamento de Genética da Sociedade Brasileira de Pediatria; doutora Mara Lúcia Schmidt Santos – Neurologista e Coordenadora do Ambulatório de Doenças Raras do Hospital Pequeno Príncipe e Aline Jarschel de Oliveira, chefe da divisão de Saúde da Pessoa com Deficiência e Doenças Raras da Secretaria Estadual da Saúde (SESA).

O II Simpósio Paranaense de Doenças Raras – Conquistas & Desafios começa às 8h30 e segue até 17h30 no auditório do Museu Oscar Niemeyer (MON). A programação completa e as inscrições podem ser feitas pelo link (http://bit.ly/SimposioRaras).

Sessão Solene

A partir das 18h30, a Assembleia Legislativa promove, por solicitação da deputada Maria Victoria, Sessão Solene para homenagear homens e mulheres que auxiliam pacientes com doenças raras e seus familiares, profissionais e voluntários que ajudam na divulgação de informações sobre diagnósticos, tratamentos e na sensibilização da sociedade sobre o tema.

Fevereiro Lilás

O Fevereiro Lilás é o mês destinado a conscientização sobre doenças e síndromes raras. Estão sendo realizadas ações em diversas cidades do Paraná para sensibilizar a população paranaense a respeito dos tipos de doenças existentes; seus sintomas, tratamentos, diagnósticos e, principalmente, para estimular a inclusão.

Doenças Raras

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), doença rara é a que afeta até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos. O número exato de doenças raras não é conhecido, mas estima-se entre 6 mil a 8 mil tipos diferentes em todo o mundo. Hoje cerca de 13 milhões de brasileiros têm diagnósticos de doenças raras, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Ministério da Saúde informa que as doenças raras são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas e variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa acometida pela mesma condição. Manifestações relativamente frequentes podem simular doenças comuns, dificultando o seu diagnóstico.

Geralmente, as doenças raras são crônicas, progressivas e incapacitantes, podendo ser degenerativas e também levar à morte, afetando a qualidade de vida das pessoas e de suas famílias.

Além disso, muitas delas não possuem cura, de modo que o tratamento consiste em acompanhamento clínico, fisioterápico, fonoaudiológico, psicoterápico, entre outros, com o objetivo de aliviar os sintomas ou retardar seu aparecimento.

O Brasil adota a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, que organiza desde 2014 a rede de atendimento para prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza atendimentos para prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de pessoas com doenças raras, além de tratamento dos sintomas.

SERVIÇO:

Dia Estadual de Conscientização das Doenças Raras

II Simpósio Paranaense de Doenças Raras – Conquistas & Desafios

Data: 29/02/2024

Horário: 8h30 – 17h30

Local: Auditório do Museu Oscar Niemeyer (MON) – Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico

Sessão Solene Dia Estadual de Conscientização das Doenças Raras e Fevereiro Lilás

Data: 29/02/2024

Horário: 18h30

Local: Plenário Deputado Waldemar Daros

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Paraná

Créditos: Valdir Amaral/Alep

Voto de congratulações foi proposto pela deputada estadual Maria Victoria (PP) em reconhecimento à trajetória de sucesso nacional e internacional da pintora curitibana.

 

A deputada estadual Maria Victoria (PP) entregou nesta sexta-feira (23) uma homenagem da Assembleia Legislativa à artista plástica curitibana Simone Campos. O voto de congratulações, em reconhecimento a trajetória artística de sucesso de Simone, foi proposto pela parlamentar e aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa.

“Justa homenagem a uma brilhante artista que leva o nome de Curitiba e do Paraná para exposições em diversos países do mundo”, afirmou Maria Victoria.

Bastante emocionada, Simone Campos agradeceu a homenagem. “Apesar de eu morar na Alemanha há sete anos, meu coração é curitibano. Eu estudei e comecei a minha carreira aqui. Muito obrigada pelo respeito ao meu trabalho”, disse acompanhada do marido e dos filhos.”

Nascida na capital paranaense, Simone Campos atualmente vive na Alemanha. Bacharel em Artes Plásticas pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Simone fez cursos que aprimoraram suas técnicas de pintura e desenho na Scuola Lorenzo de Médici e no Instituto per L’Arte e il Restauro – Palázzo Spinelli, ambos em Firenze, na Itália.

Lá também esteve em contato com grandes mestres da pintura da Europa, acumulando conhecimento ao talento nato demonstrado desde muito jovem. Suas obras são marcadas pela vivacidade, apresentam uma temática sensível, com paisagens e retratos românticos com movimento, ritmo e cor.

Internacional

Simone Campos participou de diversas exposições internacionais, onde colecionou reconhecimento. Expôs obras na Áustria, Portugal, Malásia, Alemanha, França, China e Itália, além do Brasil.

A artista recebeu uma série de premiações pela qualidade e criatividade de suas obras. Entre elas, em 2000 ao participar do Talento Paraná, em 2014 na Biennale d’Arte Internazionale di Roma, na Itália. Em 2009 participou do Carrousel du Louvre, no Salon de La Société Nationale des Beaus-Arts assim como recebeu homenagem da Academie des Arts, Sciences et Lettres em Paris, França.

A artista também faz parte da Academia de Cultura de Curitiba (ACCUR) e da Academia Brasileira de Belas Artes.

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Paraná

Créditos: Divulgação/Assessoria Parlamentar

Medida busca garantir economicidade aos cofres públicos, incentivar e valorizar o setor sucroenergético do Paraná e preservar o meio ambiente.

 

A deputada estadual Maria Victoria (PP) apresentou, nesta semana, um projeto de lei (74/2024) para priorizar o abastecimento com etanol dos veículos flex dos órgãos públicos estaduais. A medida busca garantir economicidade aos cofres públicos, incentivar e valorizar o setor sucroenergético do Paraná e preservar o meio ambiente.

A deputada explica que a medida deve ser adotada quando a utilização do etanol for mais vantajosa economicamente para o Estado. Para isso, o preço do litro do etanol deve representar 70 % ou menos do valor da gasolina.

“É uma medida de economicidade que incentiva a diversificação da matriz energética e o consumo de um combustível sustentável e limpo. Também fortalece a cadeia sucroenergética promovendo o nosso agronegócio e protegendo o meio ambiente”, reforça Maria Victoria.

Inovação

A deputada Maria Victoria afirma que é mais uma ação inovadora aliando respeito aos cofres públicos, sustentabilidade e estímulo ao setor produtivo.

“Aprovamos no ano passado a lei que criou a Política Estadual do Hidrogênio Renovável, trabalhamos e conseguimos a aprovação de incentivos fiscais para a cadeia do biogás e biometano e, agora, avançamos com essa iniciativa com o objetivo de garantir um Paraná cada vez mais sustentável e inovador”.

O projeto de lei também busca estimular as empresas instaladas no Paraná a aderir às campanhas de redução das emissões de carbono e a se comprometer com o consumo preferencial de etanol em suas frotas de veículos flex.

O texto apresentado pela deputada prevê ainda que o Poder Executivo priorize o abastecimento com etanol da frota estadual no mês de Junho, em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.

Produção

De acordo com os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a produção de cana-de-açúcar na safra 2023/2024 deverá crescer em 4,4% em relação ao ciclo 2022/2023, sendo estimada em 637,1 milhões de toneladas.

No Paraná, a expectativa é que o Estado produza 31,7 milhões de toneladas de cana. O acréscimo é influenciado pela maior área para a cultura em 2,8% quando comparada com o ciclo passado.

Em razão disso, a produção do etanol também deverá crescer 5,9% quando comparado com o ciclo anterior, podendo chegar a 33,17 bilhões de litros.

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Paraná

Créditos: Orlando Kissner/Alep

Solenidade foi proposta pelo presidente da Casa, deputado Ademar Traiano, pela 2ª secretária da Assembleia, deputada Maria Victoria (PP), e pelo deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD).

 

A sessão solene desta quarta-feira (21), realizada no Plenário da Assembleia Legislativa prestou homenagem aos 150 anos da Imigração Italiana ao Brasil. Por proposição do presidente da Assembleia, deputado estadual Ademar Traiano (PSD); da segunda-secretária, deputada estadual Maria Victoria (PP) e pelo deputado estadual, Luiz Claudio Romanelli (PSD), o evento contou com a parceria na organização do Consulado Geral da Itália para os estados do Paraná e Santa Catarina e entidades ligadas à comunidade italiana.

O proponente da sessão solene e presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Luiz Traiano (PSD), abriu a cerimônia e destacou a importância dos imigrantes italianos na formação da identidade paranaense. “Pelas estatísticas da Embaixada Italiana no Brasil, somos cerca de 30 milhões de brasileiros descendentes de italianos chegados no país no período 1870 a 1960, período este que chegou o meu avô, na cidade de Garibaldi no Rio Grande do Sul. O Paraná tem cerca de 3 milhões e 700 mil descendentes de imigrantes, que representam 37% da população do estado. Estes números o colocam em segundo lugar no Brasil, em número de descentes atrás, apenas do estado de São Paulo com cerca de 13 milhões. No Paraná, em cada pedacinho de terra, existe também um pedacinho da Itália, pela importância que tem os italianos contexto econômico, social e cultural na formação do nosso estado. Por isso, em nome do Poder Legislativo, queremos agradecer a esses imigrantes por estarem aqui”.

O governador em exercício, Darci Piana, disse que “todos nós paranaenses devemos muito aos italianos, eu também sou descendente de italianos, e é preciso ressaltar que o que essa gente trabalhou, o que essa gente ajudou desbravar o Paraná, não tem preço. Então, essa homenagem é muito merecida, são 150 anos que a gente vive com essa gente, e felizmente, em função deles, eu estou aqui também”.

A segunda-secretária e igualmente proponente da homenagem, deputada Maria Victória (PP), ressaltou que “a comemoração dos 150 anos de Imigração é um momento de comemoração, porém também é um momento de recordar os sacrifícios e as renúncias que acompanharam cada família. É impossível não sentir um profundo senso de admiração àqueles que deixaram tudo para trás para começar uma nova vida numa terra distante e desconhecida. Tenho um imenso orgulho das minhas origens italianas e de minha família: dos “Stievens” e dos “Borghettis”. Meus antepassados fazem parte dos milhares de italianos e italianas que desembarcaram na região Sul do Brasil movidos pela esperança de um futuro melhor para suas famílias, irmãos, filhos e netos. Esperança que logo foi substituída pelo trabalho árduo, criatividade, paixão, resiliência e bom gosto dentro das inúmeras características positivas dos italianos”.

Já o presidente da Comissão de Orçamento da Assembleia Legislativa e igualmente proponente da sessão solene, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD), declarou que com orgulho carrega a história dos avós “das famílias “Bellodi” e “Romanelli” que deixaram tudo para traz para construir uma nova vida em nosso país. Enfrentaram desafios, mas nos deixaram um legado de sabedoria, cultura e amor ao trabalho. Essa mesma história se repete em milhares de famílias italianas que por 150 anos contribuem para o desenvolvimento do Paraná. Sua presença impulsionou a agricultura, modernizou o comércio e instalou por aqui as primeiras indústrias. Enriqueceram a nossa cultura com culinária, as festas e os nossos costumes. Os italianos ajudaram a moldar a identidade paranaense”.

A mesa de honra da cerimônia em homenagem aos 150 anos da Imigração Italiana ao Brasil no Plenário da Assembleia Legislativa foi composta pelo presidente da Assembleia Legislativa e proponente da sessão, deputado Ademar Traiano (PSD); pelo governador em exercício do estado do Paraná, Darci Piana; 2ª secretária da Assembleia Legislativa e proponente da sessão, deputada Maria Victória (PP); cônsul-geral da Itália no Paraná e Santa Catarina, Eugênia Tiziana Berti; presidente da Sociedade Garibaldi e ex-governadora do estado do Paraná, Cida Borghetti; vice-presidente do Movimento Pró-Paraná, secretário do Codesul/PR e ex-governador, Orlando Pessutti; deputado Tito Barichello (União Brasil); deputada Flávia Francischini (União Brasil); secretária de estado da Cultura, Luciana Casagrande; juíza federal do estado do Paraná, Luciane Merlin; membro do Comitê da Presidência do Conselho Geral dos Italianos no Exterior, Walter Petruzziello; vereadores de Curitiba, Mauro Ignácio e Píer Petruzziello e o chefe das Relações Internacionais da Prefeitura de Curitiba, representando o prefeito Rafael Greca, Rodolpho Zanin Feijó.

Homenageados

A cônsul-geral da Itália no Paraná e Santa Catarina, Eugênia Tiziana Berti pontuou “estar muito agradecida a Assembleia Legislativa do Paraná por ser um momento importante de memória para as novas gerações. Isso nunca será um ponto final, mas de início para a ligação entre a velha geração e a nova geração de italianos e seus descendentes aqui no Brasil. Esta é uma ocasião única de firmar o tempo do presente, para o futuro, porque no passado muito já foi feito e agora é o momento de juntos construirmos o futuro e fortificarmos as relações entre a Itália e o estado do Paraná”.

O representante do Comitê da Presidência do Conselho Geral dos Italianos no Exterior, Walter Petruzziello ressaltou o significado da homenagem recebida na Assembleia Legislativa. “É preciso registrar nosso agradecimento à Assembleia, na pessoa do presidente Traiano, da deputada maria Victória e no deputado Romanelli que são os autores dessa homenagem e a todos os deputados por marcarem essa data que vai ficar na história. No dia 22 de janeiro de 2024 eu completei 70 anos de imigrante italiano vindo nos braços da mamãe e assim como eu, essa homenagem atinge a todos aqueles que um dia tiveram a coragem de atravessar o oceano em situações nem sempre cômodas e que um dia tiveram a coragem de largar a nossa terra e vir para o Brasil, onde fomos muito bem recebidos”.

Já a secretária de estado da Cultura, Luciana Casagrande comentou que “os italianos são uma das etnias mais significativas na cultura paranaense. E falar da cultura italiana é falar de mim, porque eu sou descendente de italiana, eu sou também cidadã italiana. É uma honra estar aqui participando essa homenagem e representando o governo do estado que sempre esteve junto com a comunidade. O governador Ratinho Júnior faz questão de sempre prestigiar todos os povos que nos formaram. Isso é cuidar da nossa história, é reconhecer as nossas origens”.

História

No Brasil, a Lei federal nº 11.687 de 2 de junho de 2008 instituiu o dia 21 de fevereiro como o “Dia Nacional do Imigrante Italiano no Brasil”, assim como no Paraná, a Lei estadual nº 19.416 de 01 de março de 2018 instituiu esta mesma data como o “Dia Estadual do Imigrante Italiano no Paraná”. A data faz referência a chegada do navio “La Sofia”, em 1874, com quase 400 italianos. Entre 1874 e 1889 vieram ao Brasil mais de 320.373 italianos. A herança italiana está presente em todo o Brasil e especialmente no Paraná, em Curitiba, a cultura lançou raízes no tradicional Bairro Santa Felicidade.

Os primeiros italianos a imigrar para o Paraná foram os vênetos, a parti de 1875 alocados em colônias próximas a cidade de Paranaguá, nas regiões de Morretes e Antonina. A colônia Alexandra e posteriormente a Colônia Nova Itália. Em 1900, já viviam no estado do Paraná mais de trinta mil italianos, espalhados por catorze colônias etnicamente italianas e outras vinte mistas. No início, a maior parte dos imigrantes trabalhou como colonos autônomos, porém, com o desenvolvimento do café, passaram a compor a mão-de-obra da região.

As maiores colônias prosperaram na Região Metropolitana de Curitiba, sendo o município de Colombo localizado na Grande Curitiba) a maior colônia italiana do Paraná. A Colônia Alfredo Chaves (que posteriormente se tornaria a cidade de Colombo) foi uma das quatro onde se concentraram os primeiros italianos que chegaram ao estado. As outras são a Senador Dantas (que deu origem ao bairro curitibano Água Verde), a Santa Felicidade (atual polo gastronômico da capital paranaense) e a Colônia de Santa Maria do Tirol, localizada no município de Piraquara (na Grande Curitiba). A influência italiana se faz presente em todas as regiões do estado (como no norte do estado, com o vocábulo terra roxa, oriundo da confusão da língua italiana para a cor vermelha – “terra rossa”).

Em Curitiba chegaram a partir de 1872, estabelecendo-se como agricultores em vários núcleos coloniais da região, que posteriormente deram origem aos atuais bairros de Pilarzinho, Água Verde, Umbará e Santa Felicidade (tradicional bairro de cultura e gastronomia italiana da capital paranaense), por exemplo. Com o passar do tempo adotaram outras atividades, incluindo industriais e comerciais. Outras cidades receberam imigrantes italianos: além de municípios da Microrregião de Paranaguá (na Serra do Mar e litoral) e a capital, cidades da Grande Curitiba (como São José dos Pinhais, Araucária, Campo Largo, Piraquara, Cerro Azul e Colombo), assim como do interior receberam significativo número de imigrantes.

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Paraná

Créditos: Valdir Amaral/Alep

A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná realiza na quarta-feira (21) uma sessão solene em comemoração aos “150 anos da Imigração Italiana no Brasil”. A homenagem foi proposta pelo presidente da Assembleia, deputado estadual Ademar Traiano (PSD); pela segunda-secretária, deputada estadual Maria Victoria (PP) e pelo deputado estadual, Luiz Claudio Romanelli (PSD).

A sessão – organizada em parceria com o Consulado Geral da Itália para os Estados do Paraná e Santa Catarina e entidades ligadas à comunidade italiana – contará com homenagens a pessoas que colaboraram com o fortalecimento das relações entre a Itália e o Paraná e com presença de grupos folclóricos, entidades, associações e representantes ítalo-brasileiros.

“Esta sessão solene vem reconhecer a importância s imigrantes Italianos na história do nosso Estado. O Paraná é o segundo Estado no Brasil com o maior número de descendentes italianos e esta cultura é viva entre nós. Eu mesmo venho de uma família de descendentes italianos e sinto orgulho em ser um dos proponentes desta honraria”, ressaltou o presidente Ademar Traiano.

A deputada Maria Victoria destacou a coragem, determinação e a contribuição das famílias italianas que migraram para o Brasil. “Uma jornada que resultou em contribuições marcantes para a economia, agricultura, comércio, cultura e gastronomia do Brasil e, em especial, do Paraná. A construção desse Estado que é referência no país em diversas áreas passa pela história, trabalho e dedicação dos primeiros italianos e de seus descendentes”.

O deputado Luiz Claudio Romanelli destacou que presença italiana moldou a história e a identidade paranaense. Como bom descendente de imigrantes italianos, não poderia deixar de participar da comemoração. Há 150 anos os italianos dão uma contribuição diária ao desenvolvimento do Paraná. Enriqueceram nossas tradições e a fortaleceram a base produtiva do estado. Desde a sua chegada, os imigrantes ajudaram a impulsionar a produção agrícola e tiveram papel essencial na modernização do comércio e na instalação das primeiras indústrias”, afirmou o parlamentar.

Imigração

Em fevereiro de 1874, os primeiros imigrantes italianos desembarcaram no Brasil no Porto de Vitória, Espírito Santo. A viagem de 45 dias trouxe 388 italianos e italianas.

Oficialmente, os primeiros italianos chegaram ao Paraná em 1875 e se instalaram nas regiões de Antonina, Paranaguá e Morretes, fundando as colônias de Nova Itália e Nova Alexandra.

Em 1900, viviam no Paraná mais de 30 mil italianos. No início, a maior parte eram colonos autônomos, porém com o desenvolvimento do café, passaram a compor a mão-de-obra da produção cafeeira.

Em Curitiba chegaram a partir de 1872, estabelecendo-se como agricultores em vários núcleos coloniais da região, que posteriormente deram origem aos atuais bairros de Pilarzinho, Água Verde, Umbará e Santa Felicidade

A influência italiana desempenhou um papel crucial na formação da identidade cultural e econômica do Paraná. Hoje, é estimado que aproximadamente 40 % da população do Estado sejam descendentes de italianos, sendo que apenas uma família (Túlio) é responsável por cerca de 5 mil descendentes.

Serviço:

Sessão Solene 150 anos da Imigração Italiana no Brasil

Data: 21/2

Horário: 18h

Local: Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Paraná

Créditos: Embaixada da Itália no Brasil