Maria Victoria 11

O Paraná conta com 59,3 mil crianças com até seis anos na fila de espera por uma vaga em creche. Do grupo, os pequenos com idades entre 0 e 3 anos são os mais afetados: apenas 42% desta faixa são atendidos nas instituições distribuídas pelo Estado – os dados são do Censo Escolar 2024 e do Estudo Retrato da EI no Brasil 2024. O número está abaixo da meta estabelecida pelo PNE, que estipula atendimento mínimo de 50%. Discutir medidas para reverter este cenário foi tema da reunião da Frente Parlamentar da Primeira Infância da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, realizada na manhã desta terça-feira (12).

“Precisamos avançar na disponibilização de vagas em creches, principalmente nas grandes cidades. Sabemos que representa um custo elevado, mas é essencial para as crianças, para as famílias e para as mães poderem trabalhar”, pontuou a 2ª Secretária da Alep e coordenadora do grupo de trabalho, deputada Maria Victoria (PP). A parlamentar convidou representantes do governo do Estado, do Judiciário, prefeitos, vereadores e especialistas para discutir estratégias para reverter o problema.

Na visão da desembargadora do Tribunal do Trabalho da 9ª Região, Rosemarie Pimpão, e do defensor público Fernando Redede Rodrigues, coordenador do Núcleo da Infância e Juventude da DPE, é prioritária a realização de diagnósticos que precedam a instalação das creches. “Você não pode instituir um CMEI sem saber de quantas vagas são necessárias. Os prefeitos devem colocar o CREAS e o CRAS para fazerem esse trabalho”, destacou Rosemarie. “O órgão municipal deve saber qual é o número de crianças existentes e quantas crianças estão nascendo”, complementou Rodrigues.

A professora Maria Tereza, que foi secretária de Educação de Londrina entre 2017 e 2024, contribuiu com a discussão sobre o tema ao abordar a criação, efetivada pelo município, de um órgão responsável pela gestão da fila de espera. Vinculada à Secretaria Municipal de Educação de Londrina, em parceria com o Ministério Público e a Defensoria Pública do Paraná, a plataforma visava organizar e gerenciar o acesso e a matrícula de crianças de 0 a 3 anos num único sistema. “Conseguimos saber onde estavam e quem eram essas crianças”, afirmou a gestora. “A plataforma prioriza o atendimento das mais vulneráveis, neurodivergentes e com deficiências”, destacou.

Marina Fragata Chicaro, diretora na Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, apresentou no encontro o Índice de Necessidade de Creches (INC), ferramenta que auxilia na identificação da parcela da população de 0 a 3 anos que mais precisa de creche, considerando a proporção de crianças em situação de pobreza, com deficiência e famílias monoparentais. No Paraná, o INC é de 45,6%, enquanto em Curitiba a taxa é de 48,6%.

Curitiba

O secretário de Educação de Curitiba, Jean Pierre Neto, e a vereadora da capital, Sargento Tânia Guerreiro (Pode), falaram sobre a política pública “Vale Creche”, adotada pela prefeitura curitibana em abril. A iniciativa prevê repasses de R$ 1 mil por mês destinados ao pagamento da mensalidade de crianças de 0 a 3 anos de idade em escolas particulares.

O auxílio é destinado às famílias que tenham renda de até três salários mínimos e perdura enquanto os pequenos permanecerem na fila de espera por uma vaga em um CMEI. Em média, 10 mil crianças nesta faixa etária aguardavam por matrícula na rede municipal no início deste ano.

Desde que a medida entrou em vigor, cinco mil famílias foram chamadas para usufruir do benefício, de acordo com Pierre Neto. “Vemos uma redução de 15% na fila de espera para as creches em comparação com o mesmo período de 2024”, detalhou o gestor. “Infelizmente, vemos ainda muitas famílias que não buscam”. A pasta trabalha para alcançar essas pessoas e tem como meta zerar a fila até o fim de 2026.

A conselheira tutelar de Curitiba, Ivone Damazo, ponderou que o valor do benefício não consegue dar conta de toda a mensalidade cobrada pelas instituições particulares. “As mais baratas cobram em média R$ 1.500, além da taxa de matrícula”, destacou. Ela também falou que a falta de vagas nas creches gera um outro problema: o abandono de incapaz, que muitas vezes acaba sob os cuidados dos irmãos. “Vemos muitas mães nos procurarem chorando, relatando que não conseguem ficar com os filhos, pois precisam trabalhar”.

Repasses

O secretário do Desenvolvimento Social e Família do Paraná, Rogério Carboni, detalhou como está sendo aplicado o repasse de R$ 100 milhões realizado pela Assembleia Legislativa do Paraná ao Executivo em junho do último ano, destinado para a construção de creches para crianças de 0 a 3 anos. O montante integrava o orçamento do Legislativo paranaense.

Conforme o titular da pasta, os repasses para cada unidade alcançam até R$ 1,9 milhão, sendo que as licitações realizadas até então estão abaixo desse valor. “O município não tem ônus, não há necessidade de aportar recurso público municipal para a construção”, pontuou Carboni.

“Há alguns prefeitos chegando no governo, na Secretaria da Família, pedindo a implantação de novas creches. Aqueles que contam com uma querem uma segunda unidade, pois estão em franca expansão”, complementou. O projeto prevê a criação de 300 creches em 258 municípios.

Independência feminina e êxodo rural

A deputada estadual Cristina Silvestri (PSDB), que também integra a Frente, ressaltou a importância das creches para garantir a independência financeira da mulher. “Sem as instituições, a mãe não consegue trabalhar em paz”, pontuou a parlamentar. “Precisamos unir esforços nesse sentido para que essas crianças tenham a mesma oportunidade das que vão às unidades particulares”. Ela ressaltou que, em Guarapuava, onde reside, há mães que estão aguardando vagas em creche há quatro anos.

“Os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) fazem toda a diferença. Pesquisas mostram que o adulto que passou pela educação infantil conseguiu se desenvolver mais na educação superior e básica. A renda dessas pessoas costuma ser 25% maior do que daqueles que não passaram por ela”, destacou Professor Lemos (PT). Ele ressaltou a importância do atendimento dessas crianças também para garantir a permanência das famílias no setor rural.

Adultização

A deputada estadual Mara Lima (Republicanos), integrante da Frente Parlamentar, falou sobre a “adultização infantil”, prática que consiste na exposição de crianças a comportamentos, linguagens e contextos não adequados à sua idade. O tema ganhou repercussão nas últimas semanas após um influenciador denunciar na internet perfis que sensualizam crianças e adolescentes.

“É algo que nós falamos há mais de dez anos e que veio à tona por meio de um youtuber. A erotização e a sensualização de crianças precisa ser falada”, destacou a parlamentar, pedindo que projetos já protocolados na Assembleia sobre o tema passem a tramitar. “A internet é um submundo que muitas vezes nós, adultos, não entendemos muito bem. Imagina as nossas crianças”.

Mara Lima apresentou nesta segunda-feira (11) o Projeto de Lei nº 597/2025, que cria medidas de prevenção, fiscalização, conscientização e penalidades para casos de sexualização infantil, apologia à pornografia infantil e adultização de menores.

Crianças neurodivergentes

A reunião encerrou com uma palestra conduzida por Carolina Vargas, fundadora e CEO da Stenna, holding que reúne diferentes empresas criadas para atender às necessidades do mercado audiovisual. Ela apresentou o canal infantil por assinatura DumDum, um dos produtos da empresa, cuja programação é destinada a crianças neurodivergentes.

Mesa

A mesa de discussão também foi composta pela prefeita Rosana do Ná, de Bom Sucesso; por Galego Evangelista (PSD), prefeito de Perobal; por Celso Maggioni (PSD), prefeito de Planaltina; por Ana Lúcia Munhoz de Oliveira, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB/PR; e por Aryadne Machiavelli, primeira-dama de Antônio Olinto.

A educação, os desafios das vagas em creches nas redes municipais e o atendimento às crianças de 0 a 3 anos serão os principais temas da reunião da Frente Parlamentar da Primeira Infância da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (ALEP) que será realizada na próxima terça-feira (12).

A Frente, coordenada pela deputada estadual Maria Victoria (PP), reunirá deputados estaduais, prefeitos, gestores estaduais, municipais e representantes do poder público e da sociedade civil organizada para debater iniciativas voltadas à primeira infância, período que vai do nascimento aos seis anos e considerado a etapa mais importante do desenvolvimento físico, emocional, social e cognitivo das crianças

A deputada Maria Victoria afirma que a Frente Parlamentar da Primeira Infância vem debatendo temas de impacto no dia a dia dos municípios paranaenses.

“A educação é a principal ferramenta para transformar a sociedade. Em reuniões anteriores avançamos na implantação do inglês nas escolas. Também discutimos a elaboração de planos de ação para os 100 primeiros dias das gestões municipais voltados especificamente para atender as crianças da primeira infância”, explica.

“Agora, vamos explorar temas que são caros para os nossos prefeitos e prefeitas. A Educação, a construção de creches e o atendimento integral às crianças de 0 a 3 anos. A Frente quer estimular a troca de experiências, a apresentação de cases e práticas que estão dando certo e ampliar o debate dos desafios em comum dos gestores”, acrescenta a deputada.

Entre os participantes estarão representantes do Governo do Estado, Tribunal de Justiça, Prefeitura de Curitiba, Defensoria Pública entre outras entidades. 

Frente

A Frente Parlamentar da Primeira Infância é formada pelos deputados Maria Victoria (PP), Alexandre Curi (PSD), Cantora Mara Lima (Rep), Cloara Pinheiro (PSD), Cristina Silvestri (PP), Delegado Jacovós (PL), Do Carmo (União), Evandro Araújo (PSD), Flávia Francischini (União), Gilson de Souza (PL), Luiz Fernando Guerra (União), Matheus Vermelho (PP), Paulo Gomes (PP), Professor Lemos (PT) e Tercílio Turini (PSD).

O encontro ocorrerá de forma presencial e virtual, por meio do Zoom, no auditório do legislativo, a partir das 9h30, e terá transmissão ao vivo pela TV Assembleia, além do site e das redes sociais do Legislativo.

Serviço:

Reunião da Frente Parlamentar da Primeira Infância

Data: 12/08 – terça-feira

Horário: 9h30

Local: Auditório Legislativo (Deputado Delegado Rubens Recalcatti).

A Assembleia Legislativa do Paraná esteve pela primeira vez na história em Goioerê, na 37ª ExpoGoio. A 26ª Sessão Especial da Assembleia Itinerante, programa de interiorização do Poder Legislativo Estadual, foi realizada nesta sexta-feira (8) e contou com a participação de autoridades políticas de todo o Estado e da população em geral. Além de homenagear personalidades locais e regionais, os deputados também receberam mais de 50 demandas das entidades do município.

“Goioerê é uma das cidades mais importantes do Paraná. É um orgulho para nós estar com o Poder Legislativo instalado aqui nesta sexta. Estamos aqui para ouvir e buscar soluções e investimentos para todas as demandas. A Assembleia Itinerante, inclusive, recebeu um prêmio na França. É o reconhecimento dessa aproximação com a população. A Assembleia tem que ir onde o povo está”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi (PSD).

O primeiro-secretário da Assembleia, Gugu Bueno (PSD), afirmou que a Assembleia permite a proximidade da região, além de proporcionar que deputados que não representam determinado município conheçam outras realidades. “É uma grande oportunidade para debatermos o Paraná como um todo. Muitas das reivindicações que recebemos hoje vão virar ações, investimentos e avanços.”

“Tenho muita honra de representar Goioerê, juntamente com o deputado Do Carmo, junto ao governo estadual. É a primeira vez que estamos com a Assembleia na ExpoGoio e estamos muito felizes em homenagear pessoas tão importantes para o desenvolvimento do nosso Estado. Estamos à disposição de vocês na Assembleia”, declarou a segunda-secretária da Assembleia, deputada Maria Victoria (PP).

O deputado Nelson Justus (União) elogiou a interiorização. “Essa é nossa 26ª edição e é um grande projeto da Assembleia. Nós temos muito mais que ouvir do que falar. Estamos felizes em estar aqui, comemorando os 70 anos da cidade”, falou.

A deputada Marli Paulino (SD) declarou estar muito feliz em estar presente e enalteceu a trajetória de seus homenageados. Na ocasião, foi assinada a sanção da lei que inclui a ExpoGoio no calendário estadual de eventos. “Com esta iniciativa, a ExpoGoio vai ter o reconhecimento necessário e vai ganhar mais visibilidade, divulgação e investimentos”, destacou a deputada Marli, natural de Goioerê.

O deputado Romanelli (PSD) ressaltou a importância de ouvir. “É fundamental que estejamos perto para receber as demandas e ter esse contato mais próximo, com uma democracia participativa.”

O deputado estadual Marcio Pacheco (PP) se colocou à disposição do município. “Estamos aqui para trabalhar e defender os valores da vida, da família e da propriedade privada. Viva Goioerê.”

Ricardo Barros, deputado federal, falou que é uma grande alegria representar o município no Congresso Nacional. “Continuaremos agindo em prol dos que mais precisam, mesmo nesse momento tão difícil de fazer política com a polarização. Parabéns a todos.”

O secretário do Trabalho do Paraná, Do Carmo (PP), disse que os avanços no Paraná são fruto dessa paz política. “É uma força-tarefa da união de todos nós. Nosso estado está pujante, e somos um só. Todos querendo o bem do nosso estado”, destacou.

Fernando Moura, presidente da Sociedade Rural de Goioerê, ficou feliz em receber o Poder Legislativo. “Estamos muito felizes de receber tantos deputados e discutir avanços para Goioerê”, disse.

O prefeito de Goioerê, Pedro Coelho, agradeceu a presença. “A união entre os deputados, prefeitos e o Executivo tem feito a diferença no nosso estado, nos tornando destaques nacionais. Deputados comprometidos, governador trabalhador. O trabalho conjunto beneficia toda a população. É um presente, um momento ímpar para nossa cidade, no nosso aniversário de 70 anos”, falou.

Homenageados
O deputado Alexandre Curi homenageou Abdias Abrantes Neto, advogado e presidente do PSD; Devanir Silvério, dirigente do Sindicato do Comércio da Região da Comcam; Evaldo Kovalski, ex-provedor da Santa Casa Maria Antonieta; Fabiano Aparecido Barbosa, vereador e coordenador do Movimento Cristão; Francisco Scarpari Neto, agropecuarista; Gabriela Martins, enfermeira e ex-secretária de Saúde de Goioerê; José Alexandre Candido, presidente da Associação Comercial e Industrial de Goioerê (ACIG); e Jucelino Costa, diretor do jornal Gazeta Regional e ex-presidente da ADI-Paraná.

O deputado Gugu Bueno prestou homenagens a Antônio Hernandes; José Ary Valdi de Souza; Dr. Nelson Cazuo Shiokawa; Luiz Kamide, ex-prefeito de Goioerê; à Ovinopar – Associação Paranaense de Criadores de Ovinos; Erivalto Santos de Oliveira (Professor Negão); e Vicente Okamoto, ex-prefeito de Goioerê.

A deputada Marli Paulino destacou Cristina Maria de Jesus de Oliveira; Fátima Neves; Flávio Aparecido Murro; Gabriel de Oliveira Biazzi; Higor Belafronte de Andrade; Margarete Dias Barbosa; Paulo Armando da Silva Alves; Paulo Henrique Camargo Pinas; Pedro Luiz Marques; e Pedro Pessoa Tardelli.

O deputado Batatinha homenageou Ailton Rodrigues, motorista; Dra. Magali Jorge Fonzar; Dr. Waldomiro Fonzar Júnior; Dr. Rogério Ferreira de Araújo; Elaine Ferreira da Costa de Almeida; e Sebastião “Palito”.

O deputado Do Carmo reconheceu a Casa das Fraldas de Goioerê (Agapcan); Antônio Fernando Nunes Júnior, vice-presidente do Sindicato Rural; Fernando Moura, presidente da Sociedade Rural; Nelson Frigério Garcia; e a Pastoral da Criança de Goioerê.

A deputada Flávia Francischini prestou homenagens a Júlio Cesar de Souza Reis e Melchizedeque Rodrigues Neves. O deputado Gilson de Souza homenageou Luiz Henrique Rodrigues Amaro.

A deputada Maria Victoria homenageou Adílson Souza de Brito (Brito da Saúde), vice-prefeito de Goioerê; Aline Suellen Batista (Professora Aline), vereadora de Goioerê; Dr. Fernando Martins Gonçalves; Helton Maia Santos, secretário de Segurança Pública e Trânsito de Goioerê; Joaquim Rafael Neto (Joaquim da Ambulância), presidente da Câmara Municipal de Goioerê; Leonildo de Oliveira Souza (Léo da Autoescola), vereador de Goioerê; e Pedro Antônio de Oliveira Coelho, prefeito de Goioerê.

O deputado Mauro Moraes destacou Mayk Ramalho dos Santos; Severino Roque de Lima (in memoriam); e Valdir Ribeiro.

O deputado Romanelli homenageou Alexandre Bettoni Cândido; Eduardo Costa Cassiano; Elisângela Gloor; o portal GoioNews, representado por Hélder Villela; Mauro Nishimura; e Norival de Moura.

O deputado Soldado Adriano José prestou homenagens a Dr. Ivan Garcia de Oliveira; Evandro; Jeniura; João Roberto de Oliveira Coelho; José Antônio Pereira; José Ricardo Martins; Jurandir D’Oeste; Luiz Antônio; Nardo; e pastor Moisés de Moura.

Durante a sessão da Assembleia Itinerante, realizada nesta sexta-feira (8) em Goioerê, diversas entidades da cidade e da região entregaram oficialmente suas demandas aos deputados estaduais. Entre as instituições presentes estiveram a Associação Comercial (ACIG), AGODEF, Aldeias Infantis SOS, Associação dos Melhores Amigos dos Animais de Goioerê (AMAA), CREER Goioerê, APAE, AGAPTAN (Amigos das Fraldas), Instituto Santa Clara, Prefeitura e Câmara Municipal de Vereadores.

Criado em 2023, o programa Assembleia Itinerante tem como objetivo aproximar o Legislativo estadual da população, promovendo eventos em diferentes regiões do Paraná para ouvir reivindicações e identificar prioridades.

Entidades e Prefeitura detalham solicitações para diferentes áreas

As demandas apresentadas abrangem áreas como saúde, educação, segurança, infraestrutura, meio ambiente, assistência social e desenvolvimento econômico. Entre os pedidos, destacam-se a ampliação das especialidades no Centro de Especialidades Médicas, apoio à expansão da Santa Casa, conclusão da reforma do Aeroporto Municipal com infraestrutura para pousos noturnos, criação dos cursos de Engenharia Agronômica e Direito, elevação da estrutura da Polícia Militar à condição de Companhia com aumento do efetivo, implantação de um novo Parque Industrial e regularização fundiária do atual, além da revisão de taxas e impostos que afetam micro e pequenas empresas. Também foram solicitadas a inclusão de Goioerê em programas de desenvolvimento regional, o mapeamento de áreas menos desenvolvidas do Estado, a instalação de uma clínica de fisioterapia e a reforma estrutural da sede da AGODEF, acompanhada da doação de um veículo adaptado para cadeirantes.

A Prefeitura de Goioerê apresentou uma lista de solicitações que inclui a aquisição de equipamentos como ensiladeira, carreta basculante com capacidade para seis toneladas, caminhão caçamba, caminhão prancha e bobcat gabinada com ar-condicionado. Entre as obras e projetos pedidos estão a construção da Praça Papa João VI, do Teatro Municipal, da Farmácia Central, da piscina para idosos e de 10 pontes pré-moldadas, além da revitalização da Casa da Memória, do Estádio Municipal e seu entorno, do Arroio Schmidt e do rebaixamento da rede elétrica do calçadão.

Reivindicações priorizam saúde, infraestrutura e desenvolvimento econômico

Outras reivindicações englobam a doação de cozinha industrial para as Aldeias Infantis, recursos para ampliação do abrigo de animais da AMAA e fornecimento contínuo de ração, campanhas educativas sobre guarda responsável, aquisição de automóvel, equipamentos e utensílios para o CREER, compra de ônibus adaptado para a APAE, custeio mensal das atividades da AGAPTAN, obras de ampliação no Instituto Santa Clara, revitalização do calçadão, construção de lago municipal e de um anfiteatro, além da criação de espaços de lazer e esporte para a comunidade.

“Essa é uma oportunidade única para que a população fale diretamente com seus representantes, apresente suas necessidades e participe ativamente da construção das soluções”, destacou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alexandre Curi (PSD).

A deputada estadual Maria Victoria (PP) participou da liberação de R$ 36,3 milhões para a pavimentação de vias urbanas de Maringá. Os investimentos foram anunciados pelo governador Ratinho Júnior (PSD) e pelo prefeito Silvio Barros (PP), no Palácio Iguaçu.

Os recursos fazem parte do programa ‘Asfalto Novo, Vida Nova’ e serão utilizados para asfaltar 26 quilômetros de vias urbanas, principalmente nos distritos de Floriano e Iguatemi.

“Mais uma grande conquista que é resultado da parceria entre o Governo do Estado, Prefeitura de Maringá e a Assembleia Legislativa. Obras vão atender demandas históricas de asfalto nos distritos, além de gerar empregos e renda na cidade”, disse Maria Victoria.

O governador explicou que os investimentos em Maringá fazem parte do maior programa de pavimentação urbana na América do Sul. “Queremos levar asfalto, calçadas e infraestrutura para todos os municípios, transformando a vida das pessoas que ainda vivem em ruas de chão batido. É mais dignidade, segurança e valorização dos bairros”.

O prefeito Silvio Barros (PP) agradeceu o investimento para a cidade e reforçou a parceria com o Governo do Estado. “Estamos trabalhando ao lado do governador Ratinho Junior e agradeço a liberação desse recurso, que vai ser importante para atender aquelas pessoas que ainda não têm asfalto. Investir em infraestrutura urbana é garantir mais qualidade de vida e, como diz o nome do próprio programa, é garantir vida nova”, disse.

Também participaram os deputados estaduais Adriano José (PP), Jacovós (PL), Do Carmo (União), o secretário das Cidades, Guto Silva (PSD) e a superintendente executiva do Paraná Cidade, Camila Mileke Scucato. 

ASFALTO NOVO – O programa “Asfalto Novo, Vida Nova” do Governo do Estado recebeu R$ 200 milhões de aporte do Poder Legislativo, fruto das economias dos deputados e deputadas. O objetivo é pavimentar 100% da área urbana dos municípios paranaenses de pequeno e médio porte, incluindo a construção de calçadas e a substituição dos antigos sistemas de iluminação por lâmpadas de LED.

A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou nesta terça-feira (5), em primeira votação, o projeto de lei (426/2023) que amplia o número de doenças diagnosticadas pelo teste do pezinho no Estado. O projeto é de autoria da deputada Maria Victoria (PP), com coautoria dos deputados Mabel Canto (PP), Ney Leprevost (União), Bazana (PSD), Professor Lemos (PT), Matheus Vermelho (PP), Evandro Araújo (PSD) e Batatinha (MDB).

Maria Victoria trabalha desde 2015 para aumentar o número de doenças diagnosticadas nos exames realizados no Paraná. Segundo ela, a alteração na legislação assegura a ampliação do teste do pezinho como política de Estado.

“Por determinação do governador Ratinho Junior e do secretário Beto Preto, o Paraná vem ampliando, de forma gradual, de sete para 37 o número de doenças diagnosticadas pelos testes realizados pela FEPE (Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional)”, explica.

“A atualização da lei garantirá que esse avanço seja perene. A meta é chegar, de forma organizada, a 50 doenças diagnosticadas, a exemplo do Distrito Federal”, acrescenta Maria Victoria.

A triagem neonatal, conhecida popularmente como teste do pezinho, é obrigatória e gratuita em todo o país. O teste é feito logo nos primeiros dias de vida da criança, com a coleta de gotas de sangue do calcanhar.

O projeto de lei 426/2023 adequa a legislação estadual (Política da Criança e do Adolescente no Estado do Paraná — Lei 19.173/2017) ao que está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), expandindo o número de doenças detectadas nos primeiros dias nos bebês nascidos no Paraná.

Diagnóstico Precoce

O teste do pezinho é considerado uma das mais relevantes ferramentas de diagnóstico de doenças genéticas, metabólicas e infecciosas.

“O diagnóstico precoce é essencial para salvar vidas, evitar danos e sequelas, aumentar as chances de cura e assegurar uma melhor qualidade de vida às crianças e às suas famílias”, pontua Maria Victoria.

Projeto Piloto

A deputada recorda ainda que, em 2018, foi executado um projeto-piloto na gestão da governadora Cida Borghetti, ampliando de seis para onze o número de doenças diagnosticadas em testes realizados em Curitiba e Região Metropolitana. “Isso possibilitou que ao menos 19 crianças fossem salvas no período”, ressalta.

Com o maior número de instituições inscritas e recorde de proposições apresentadas, além de contar com a participação de comunicadores universitários em formato inédito, a 6ª Legislatura do Parlamento Universitário foi encerrada nesta sexta-feira (25). Durante o dia, os deputados universitários apreciaram as 48 últimas iniciativas na terceira e última sessão plenária. Em seguida, uma cerimônia marcou o fim desta edição e homenageou os servidores da Assembleia Legislativa do Paraná que tornaram a simulação possível.

Ao longo dos sete dias de Parlamento Universitário, foram protocoladas 127 proposições: 123 projetos de lei, dois de lei complementar, uma proposta de emenda à Constituição e um projeto de decreto legislativo. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) analisou a viabilidade legal de 118. Já as nove comissões temáticas emitiram 147 pareceres sobre o mérito das propostas, discutidas em 12 reuniões. Como resultado, 107 proposições seguiram para o Plenário: 97 aprovadas, seis rejeitadas e três retiradas de pauta. Os participantes também realizaram uma audiência pública, que aprofundou o debate sobre um projeto de lei da governadora universitária.

Todo o trabalho foi conduzido por 54 deputados universitários e seus suplentes, advindos de 24 instituições de ensino distribuídas pelo Paraná e escolhidos entre cerca de 1200 inscritos. Em relação à última edição do Parlamento Universitário, em que 14 universidades participaram, há um crescimento de 71% nas organizações representadas no Parlamento Universitário.

“Os participantes conseguiram ter um impacto real em projetos de lei e de análise nas comissões. Reforça a necessidade de projetos como esse para que as pessoas vivenciem espaços de debate político, institucional e democrático para além das redes sociais”, refletiu Jeulliano Pedroso, diretor da Escola do Legislativo, responsável pela iniciativa. “Tivemos uma edição diferente, com a visita de ex-governadores [Cida Borghetti e Roberto Requião] que puderam conversar com os parlamentares, debatendo com eles sobre políticas”, completou Dylliardi Alessi, diretor legislativo e idealizador da simulação.

A inserção na simulação de repórteres externos, assessores parlamentares e jornalistas responsáveis pela comunicação interna – atividades realizadas por jornalistas, RPs, publicitários e comunicadores organizacionais em formação – imprimiu uma dinâmica inovadora na simulação, que a aproxima ainda mais da realidade, avalia o coordenador de Comunicação da Alep, Roger Pereira. “A imprensa pautou o Parlamento Universitário. Há deputados que mudaram de posições, outros que foram substituídos. Rusgas entre as bancadas ocorreram por conta da comunicação. O que os deputados universitários estavam fazendo dentro do Plenário repercutia aqui fora, na sociedade. E eles tinham que dar uma resposta”, avalia.

A transmissão de conhecimento se tornou ainda mais rica com a orientação prestada pelos servidores da Escola do Legislativo e das demais áreas da Assembleia Legislativa do Paraná. Durante as reuniões e sessões plenárias, Alessi e Juarez Villela Filho, coordenador Jurídico e Legislativo da Alep, auxiliaram os participantes em aspectos diversos da dinâmica parlamentar: desde a oratória até a redação de pareceres e sua adequação legal. Profissionais da Diretoria de Apoio ao Plenário (DAP) garantiram o andamento adequado das sessões plenárias.

Já os jornalistas da Diretoria de Comunicação da Alep orientaram os comunicadores do Parlamento Universitário na realização de entrevistas, na cobertura e na produção de reportagens para TV, texto e mídias sociais – atividades que contaram ainda com o apoio de profissionais dos jornais Portal Nosso Dia, O Luzeiro, XV Curitiba e Umuarama News.

Projetos que podem se tornar realidade

Durante a cerimônia de encerramento, deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Paraná se comprometeram em analisar cada uma das iniciativas que nasceram da preocupação e da criatividade dos parlamentares universitários. “Teremos todo o respeito e cuidado para aproveitar o máximo tudo aquilo que foi sugerido por Vossas Excelências neste período. Espero que essa experiência motive jovens e mulheres a participarem da política”, ressaltou Maria Victoria (PP), 2ª Secretária da Alep.

O compromisso foi reforçado também pelo parlamentar Denian Couto (Podemos). “Que os projetos que vocês discutiram sejam aprovados na vida real. Meu gabinete está à disposição para receber todas as matérias de vocês”, frisou. “Que tudo isso que vocês vivenciaram sirva de estímulo para a sequência de suas vidas, não só profissional, mas também pessoal. A Alep é do povo, trabalha para o povo e precisa de pessoas que tenham esse sentimento”, complementou Anibelli Neto (MDB).

Ao longo da 6ª Legislatura do Parlamento Universitário, também houve a participação das deputadas Ana Júlia (PT) e Mabel Canto (PP), que conversaram com os participantes sobre a atuação da juventude e da Bancada Feminina, respectivamente. O orçamento do Paraná foi tema de uma palestra ministrada pelos deputados Evandro Araújo (PSD) e Luiz Cláudio Romanelli (PSD). A cerimônia de posse desta edição foi presidida por Marcia Huçulak (PSD), enquanto Tercílio Turini (MDB) e Goura (PDT) bateram um papo com os graduandos, detalhando suas trajetórias na política.

Acessibilidade no Plenário

A simulação contou com a participação de uma pessoa com mobilidade reduzida. O deputado universitário Rodrigo Amoedo (UniEnsino) é tetraplégico há dez anos. Ele apresentou, ao longo da Legislatura, projetos que promovem direitos a pessoas que convivem com a condição, como a isenção do ICMS para equipamentos terapêuticos e tecnologias assistivas destinados a pessoas com deficiência.

A sua participação fomentou uma discussão sobre a adequação da Alep para cadeirantes, promovida pelo próprio Legislativo. Para compor a mesa, por exemplo, Amoedo precisou ser erguido por outros participantes, uma vez que o acesso não conta com rampa. O participante destacou ainda a presença de tapetes em rampas, situação que trava as rodinhas da cadeira e exige ainda mais de quem precisa empurrá-la. “É uma coisa que quem não vive não sabe. Mesmo eu, que estou na cadeira, não percebo. Quem vai perceber é ela que me ajuda”, afirmou, se referindo a sua esposa, Gabriela Amoedo. Ela esteve junto ao marido durante toda a simulação, ajudando na locomoção dele.

A situação de Amoedo sensibilizou a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Paraná. Alessi anunciou nesta quinta-feira (24), a pedido do presidente da Alep, deputado Alexandre Curi (PSD), a criação de uma comissão de servidores que estudará adaptações necessárias nas dependências do Parlamento. “Infelizmente temos que admitir: existem problemas de acessibilidade na Assembleia, especialmente no Plenário, principalmente para pessoas com deficiência subirem até a mesa e comparecerem à tribuna”, detalhou o diretor. “É a prova de que o Parlamento Universitário não só traz as pessoas para cá para compartilharem ideias, para eles aprenderem, mas para nós também desenvolvermos melhor a Casa”, finalizou.

“Quando falamos em acessibilidade, a rampa vem na cabeça de qualquer pessoa. Mas não basta só ter uma rampa, ela realmente precisa ser acessível. Se a subida for muito íngreme, aquela pessoa consegue subir a rampa sozinha?”, ressaltou Amoedo. “Fiquei muito feliz quando divulgaram a criação do colegiado. Não vim aqui buscar isso, vim para aprender, mas calhou que aconteceu. E foi uma coisa muito boa, pois vai ajudar muita gente”.

O Colégio Estadual Marquês de Herval, de Uniflor, região Noroeste, recebeu nesta semana mais um aparelho de ar condicionado para garantir conforto térmico e melhorar a qualidade do ar aos 155 estudantes da escola.

O aparelho, que será instalado no ambiente onde fica o laboratório de informática, ciências e sala de recursos, foi adquirido pelo Governo do Estado, por meio de emenda da deputada estadual Maria Victoria (PP).

“Uma alegria poder ajudar os alunos e professores do Colégio Marquês de Herval. O ar condicionado aumenta o conforto e busca melhorar o desempenho dos alunos e alunas. O Colégio tem uma estrutura excelente e é muito bem cuidado pela comunidade escolar e pela diretora do Colégio, Jisleide Davanso”, afirmou Maria Victoria.

A diretora Jisleide Davanso agradeceu a compra do equipamento e explica que o ar condicionado era um pedido antigo dos alunos e professores que utilizam o espaço.

“Aguardávamos muito ansiosos por esta conquista. Como gestora, não me canso de buscar parceria junto ao governo do Estado para oferecer uma educação de qualidade aos nossos estudantes. Sou muito grata a todos aqueles que nos estendem as mãos, gentilmente, nesta caminhada”, disse.

O aparelho de 30 mil btu´s entregue essa semana se soma a outros quatro aparelhos de 12 mil btu´s enviados em Janeiro pela Secretaria de Estado da Educação. “Essa parceria entre o Governo do Estado, Assembleia Legislativa assegura investimentos e melhorias em escolas de todas as regiões”, reforçou Maria Victoria.

A deputada estadual, Maria Victoria (PP), firmou o compromisso de analisar os 126 projetos de lei, apresentados pelos deputados e deputadas estudantes da 6ª Legislatura do Parlamento Universitário, e aproveitar as boas ideias em favor do Estado. Maria Victoria participou na manhã de quinta-feira (24) de uma conversa entre os deputados universitários e a primeira governadora do Paraná, Cida Borghetti.

“Em respeito ao trabalho e a dedicação do Parlamento Universitário, me comprometo a analisar os 126 projetos de lei para aproveitar as boas ideias em prol de um Paraná melhor, mais forte e desenvolvido”, disse. “Espero que nós estejamos juntos na aprovação de algumas dessas leis que foram aqui sugeridas”, acrescentou.

Ouvir e Aprender

Maria Victoria explicou que a iniciativa do Parlamento Universitário, organizado pela Escola do Legislativo, permite aos deputados e deputados ouvir e aprender com as demandas apresentadas pelos jovens.

“As boas ideias são sempre bem-vindas e respeitamos muito o trabalho feito aqui pelo Parlamento Universitário. Nós precisamos estar abertos e mais perto da população para ouvir e entender quais são as reais demandas da sociedade”, pontuou.

Participação Feminina

Atual segunda-secretária da mesa executiva, Maria Victoria também destacou a relevante participação das mulheres na 6ª edição do Parlamento Universitário. Dos 54 deputados, 20 formam a bancada feminina.

“As mulheres têm sim uma sensibilidade, uma inteligência emocional e podem contribuir muito com a política. Na Assembleia somos em 10 deputadas, a maior bancada da história, cada uma com a sua bandeira, mas trabalhando sempre unidas nos temas de interesse da sociedade e na proteção dos direitos das mulheres”, salientou.

Parlamento

A 6ª edição do Parlamento Universitário segue até sexta-feira (25) com a análise e votação dos projetos de lei em sessões plenárias.

A iniciativa reúne estudantes universitários de 25 instituições de ensino superior, públicas e privadas do Paraná. Eles vivenciam o dia a dia das atividades parlamentares, com posse, eleição da Mesa Executiva, análise das proposições apresentadas por eles nas comissões permanentes e no Plenário da Assembleia.

Neste ano, o Parlamento Universitário contou com 1.260 inscritos e teve a adesão de 28 instituições de ensino superior, das quais 26 indicaram representantes para atuação como parlamentares universitários. São mais de 130 pessoas envolvidas nas atividades, divididas entre 54 deputadas e deputados universitários, suplentes, estudantes de comunicação e coordenadores.

A Associação Laboratório de Artes (ALA) recebeu o título estadual de utilidade pública. A entidade realiza atividades culturais há 20 anos em escolas e creches públicas de Curitiba. A lei nº 22.524/2025 foi proposta pela deputada estadual Maria Victoria (PP) e sancionada no dia 11 de Julho pelo governador em exercício, Darci Piana.

“O título foi aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa do Paraná e reconhece o belíssimo trabalho que vem sendo realizado levando música e arte aos alunos da rede pública de ensino em Curitiba”, afirma Maria Victoria.

O título de utilidade pública estadual permite ao Laboratório de Artes buscar parcerias, novos recursos e convênios com o poder público para ampliar os projetos e ações.

O coordenador-geral da Associação, Rafael Gomes, explica que a ONG nasceu do projeto Reggae na Escola, uma iniciativa sociocultural, criada há duas décadas, voltada à educação musical nas escolas públicas de Curitiba.

“Quero agradecer de coração pelo reconhecimento da nossa ONG como Utilidade Pública Estadual. Esse título fortalece nossa missão, abre portas para novas parcerias, facilita o acesso a recursos e comprova a relevância do nosso trabalho nas escolas e comunidades levando arte, cultura e transformação social por todo o Paraná”, reforça Rafael Gomes.

Segundo ele, o projeto já realizou ações em mais de 300 escolas e creches públicas da capital paranaense. Somente nos últimos dois anos, cerca de 80 escolas foram contempladas, atingindo aproximadamente 10 mil crianças com atividades de música e cultura.

Corais

A ONG também coordena iniciativas corais voltadas ao público infantil, como o Coral Ativar (2017–2019) e, atualmente, o Coral Aquarelas (2024–2025), que integra música e artes visuais em seu processo de formação artística.

Com o recente reconhecimento de Utilidade Pública Estadual, a ONG tem como objetivo dar continuidade ao projeto Música na Escola em 2026, além de ampliar sua atuação para as demais expressões artísticas que compõem sua missão institucional.