A procissão de Corpus Christi reuniu mais de 120 mil pessoas em Curitiba. A deputada Maria Victoria acompanhou a missa e a procissão ao lado do arcebispo metropolitano de Curitiba, dom José Antonio Peruzzo e de milhares de fiéis. Com o tema “Jesus Eucarístico: nossa esperança! Eu creio!”.
Maria Victoria também conversou com os voluntários das diversas paróquias que montaram os 128 tapetes que cobriram a Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico da Capital.
A celebração em Curitiba é realizada há mais e de três séculos e é considerada a maior do Brasil de que se tem registro e uma das maiores do mundo, tanto pelo número de participantes quanto pela extensão e riqueza dos tapetes.
A deputada estadual Maria Victoria (PP) defendeu, nesta segunda-feira (16), a inclusão da vacina contra a bronquiolite viral aguda no Sistema Único de Saúde (SUS) para todas as crianças de 0 a 24 meses.
A deputada protocolou requerimentos ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT) e ao governador Ratinho Júnior (PSD) solicitando a inclusão da vacina Beyfortus (nirsevimabe) para prevenir a doença causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), uma das principais causas de internação e mortalidade infantil no Brasil.
Segundo a parlamentar, a incorporação do imunizante no calendário nacional é uma medida necessária. “A ciência já comprovou a eficácia da vacina, com resultados consistentes na prevenção de hospitalizações por infecções respiratórias em bebês”, pontuou.
Estudos apontam que a vacina reduziu em até 82% as internações em casos graves provocados pelo vírus sincicial respiratório. “É uma solução moderna, segura, de dose única e com custo-efetividade comprovada. Precisamos garantir o acesso gratuito a essa proteção para todas as crianças brasileiras”, defendeu Maria Victoria.
Vacina
Atualmente, o SUS oferece apenas o palivizumabe, indicado para prematuros ou grupos de risco, que exige múltiplas aplicações e apresenta custo elevado. O nirsevimabe, por outro lado, é administrado em dose única e possui ação prolongada, tornando-se alternativa eficaz e prática para proteger o público infantil de forma universal.
“Estamos no início do inverno e os dados mostram que as internações por bronquiolite se intensificam justamente nesta época, sobrecarregando os hospitais e colocando vidas em risco. A prevenção é o melhor caminho. Com a inclusão do nirsevimabe no SUS, estaremos reduzindo internações e salvando vidas”, frisou a deputada.
A Assembleia Legislativa do Paraná abriu, no início da tarde desta segunda-feira (9), a exposição do artesão curitibano Miltão das Facas, que apresenta seu trabalho em cutelaria artesanal no Espaço Cultural da Casa. Reconhecido no Brasil e no exterior por suas demonstrações e exposições de forjamento de facas, Miltão recebeu uma menção honrosa da segunda-secretária da Assembleia, deputada Maria Victoria (PP), proponente da mostra, em reconhecimento à sua trajetória e contribuição à cultura artesanal do estado.
Morador do bairro Tingui, em Curitiba, Miltão atua há mais de 20 anos na produção artesanal de facas, espadas e peças personalizadas. Seu trabalho ganhou projeção nacional após a participação no programa Desafio Sob Fogo – América Latina, exibido pelo canal History Channel.
“Comecei a fazer facas em um momento difícil da minha vida, quando fiquei desempregado. Acabei me apaixonando por esse ofício, que se tornou uma verdadeira terapia. Depois da participação no programa de TV, a procura pelo meu trabalho cresceu muito”, relatou o artesão. “Fico extremamente honrado com essa homenagem da Assembleia Legislativa”, completou.
A deputada Maria Victoria destacou a importância do reconhecimento. “O Miltão das Facas já é um patrimônio cultural de Curitiba e do Paraná. Ele realiza um trabalho incrível, com uma técnica que é cada vez mais rara. É uma justa homenagem do Poder Legislativo, que também serve como incentivo à preservação dessa arte tão singular. O Miltão é um verdadeiro artista”, afirmou.
Serviço:
Mostra: Cutelaria Artesanal – Miltão das Facas
Local: Espaço Cultural da Assembleia Legislativa do Paraná
Data: até 12 de junho
Horário: das 8h às 18h
Formar profissionais para atuarem no setor de hidrogênio renovável no Paraná, políticas de inovação e a necessidade de regulamentar a Política Estadual de Hidrogênio Renovável, aprovada há dois anos pela Assembleia Legislativa, foram discussões centrais na Reunião da Frente Parlamentar do Hidrogênio Renovável realizada na manhã desta terça-feira (3), no Auditório Legislativo. O evento foi proposto pela deputada Maria Victoria (PP), 2ª Secretária da Alep e coordenadora do colegiado, e reuniu pesquisador e o poder público.
O Paraná é um dos estados brasileiros com maior potencial de produção de hidrogênio renovável devido à alta disponibilidade de biogás, produzida a partir da biomassa – matéria orgânica como lenha, resíduos, excrementos, entre outros, destaca o governo do Estado. De baixa emissão de carbono, o hidrogênio renovável pode ser utilizado como fonte energética (combustível) e na produção de fertilizantes agrícolas.
Para aprimorar a formação de profissionais e o setor, Maria Victoria anunciou na reunião que está em tratativas, conduzidas em parceria com o deputado Alexandre Curi (PSD), presidente da Alep, e o governo do Paraná, que visam investir R$ 15 milhões na construção de um centro de Pesquisa e Inovação em Hidrogênio Renovável – projeto idealizado por entidades públicas e privadas. Uma reunião foi realizada entre representantes do Legislativo e Executivo há duas semanas para avançar no tema. O montante seria oriundo do orçamento dos dois poderes.
“O Paraná saiu na frente de todos os estados do Brasil no que tange à legislação sobre o tema. E tem grande potencial de utilizar não só o hidrogênio verde, mas também biometano e biogás. Isso nos torna uma potência na produção de recursos naturais para a produção de hidrogênio renovável. Isso vai gerar muito emprego, renda e desenvolvimento econômico aos paranaenses”, destacou a parlamentar.
O professor Helton José Alves, docente do curso de graduação em Engenharia de Energia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), abriu a reunião apresentando uma proposta para construir o Centro de Pesquisa e Inovação em Hidrogênio Renovável no Paraná. Elaborada entre 2021 e 2023, o projeto foi encaminhado para a Fundação Araucária e está pronta para ser executado, segundo ele. A iniciativa prevê a cooperação de oito laboratórios, que se dedicam em temas como inovação em amônia, fertilizantes sustentáveis, combustíveis do futuro, energia verde, entre outros
Conforme Alves, ela supre uma carência: há hoje iniciativas do tipo em 16 estados no Brasil, mas nenhuma delas está no Paraná. “O Estado pode ter o primeiro dedicado ao hidrogênio renovável. Não temos ainda um centro de pesquisa que trate do aproveitamento da biomassa para a produção de uma diversidade de produtos”, ressaltou o pesquisador, que também é diretor técnico-científico da Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2).
A ausência contrasta com o potencial do estado na área, frisa Alves. Estudo publicado pela CIBiogás coloca o Paraná como o estado com maior número de plantas que produzem biogás no Brasil, com taxas de crescimento nos últimos dois anos de 30% e 20%. “Temos grande riqueza no Paraná que é a biomassa. Dedicamos esforços para destiná-la como fonte de energia renovável. Portanto precisamos articular com a indústria e facilitar incentivos para que ela possa se estabelecer no Paraná”, ressaltou.
Apesar do potencial, é grande a carência de profissionais no setor. Alves apresentou um raio-x referente à necessidade de trabalhadores qualificados: a carência atinge áreas como transporte e distribuição de hidrogênio, armazenamento, instalação de equipamentos, e mesmo setores como o direito e jornalismo – nos quais é alto o desconhecimento sobre a legislação atinente e a própria matriz energética. “A demanda é grande e precisamos dar atenção a isso”, frisou.
Luiz Márcio Spinosa, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, instituição dedicada ao fomente de pesquisas no Paraná, detalhou como a construção do Centro de Pesquisa e Inovação em Hidrogênio Renovável pode vir a integrar a Plataforma Paraná de Transição Energética, que reunirá projetos dedicados a diferentes setores de energia renovável, como uso de combustíveis sintéticos, promoção do biogás, entre outros.
O gestor destacou que alguns projetos já contam com recursos empenhados para execução, enquanto outros ainda dependem de orçamento. Cerca de R$ 12 milhões já foram investidos. A plataforma paranaense deverá ter sede na UFPR e no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), empresa pública vinculada à secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná. Conforme o diretor, o potencial de inovação no Paraná “se distingue do resto do país porque o sistema é interiorizado. Mais das metades das cidades do Paraná tem presença de universidade ou sistemas de ciência e tecnologia”.
Gustavo Possetti, gerente de pesquisas e inovação da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), tratou do potencial do hidrogênio renovável no Paraná e ressaltou a preocupação de interligar academia, indústria e políticas públicas para fazer essas “hélices rodar num mesmo sentido”. “O Paraná tem o maior parque de reatores anaeróbios do mundo tratando esgoto e gerando biogás. Portanto, talvez tenhamos o maior parque capaz de transformar esse biogás em hidrogênio renovável”, destacou.
Ele avalia que o produto pode ser ofertado para mais de 300 potenciais clientes no Paraná que já utilizam hidrogênio na cadeia produtiva, conforme dados elencados por um estudo realizado pela Companhia. “Isso nos mostra um potencial e nos traz a responsabilidade de entender que não temos uma cadeia de suprimentos adequada”, ponderou.
Regulamentação
A reunião também foi uma oportunidade para debater a regulamentação pelo Poder Executivo da Política Estadual do Hidrogênio Renovável, projeto proposto pelos deputados Maria Victoria, Alexandre Curi (PSD) e Luis Corti (PSB) e aprovado há cerca de dois anos. Alves destacou o Paraná foi pioneiro no Brasil, antecipando até mesmo a legislação da União sobre o tema. E frisou que a regulamentação é crucial “para que a indústria possa se posicionar e entender quais são as regras que serão estabelecidas e os incentivos”, destacou. “Somente dessa forma o Plano será praticado”
Thiago Olinda Paraguassu Santana, coordenador de Gás, Biocombustíveis e Hidrogênio na Superintendência-Geral de Gestão Energética (SUPEN) do governo do Paraná, destacou avanços do Executivo, como a criação da pasta dedicada ao tema. Ele também destacou projetos como o Plano Estadual de Hidrogênio Renovável, que visa estimular oferta, demanda, pesquisa e investimento, e os planos Estadual de Segurança Energética e de Descarbonização da Economia Paranaense – ambos em fase de elaboração. Paraguassu também manifestou apoio à construção do Centro de Inovação.
Também compuseram a mesa Brandon Harrison Guerber Telles, engenheiro ambiental representando a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest); Edward Borgo, presidente do Conselho Regional de Química (CRQ); Francisco Reinhardt, servidor da Receita Federal do Brasil; João Silva dos Santos, Associação de Profissionais da Copel (APC); Felipe Braga Cortes, representando a Superintendência Geral de Desenvolvimento Econômico e Social; Ricardo Vidinich, coordenador da Câmara Técnica de Energia do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP); e Carlos Garcia Nascimento, servidor da Assembleia Legislativa do Paraná.
A capacitação e qualificação de mão de obra para atender as necessidades do mercado será o tema principal da próxima reunião da Frente Parlamentar do Hidrogênio Renovável da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (ALEP), na terça-feira (3).
O encontro reunirá deputados estaduais, especialistas, representantes do setor produtivo, instituições de ensino e autoridades para discutir estratégias que preparem profissionais para os desafios e oportunidades da economia do hidrogênio renovável, combustível limpo produzido a partir de fontes renováveis.
A Frente Parlamentar é coordenada pela deputada estadual Maria Victoria (PP). “A reunião busca integrar diversos atores para que o Paraná se torne um gerador e fornecedor de mão de obra qualificada e preparada para atender o inovador mercado de produção de Hidrogênio Renovável que está se estruturando no Estado e no país”, explica.
Em encontros anteriores a Frente Parlamentar debateu sobre os projetos, iniciativas e pesquisas no Paraná referentes à produção da energia renovável, a exemplo do Plano Estadual de Hidrogênio Renovável e as Rotas Estratégicas.
Entre os palestrantes confirmados estão o professor da UFPR e diretor técnico-científico da Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2), Helton José Alves; coordenador de Gás, Biocombustíveis e Hidrogênio da Secretaria de Estado do Planejamento, Thiago Olinda Paraguassu Santana; o diretor de Ciência e Tecnologia da Fundação Araucária, Márcio Spinoza e presidente do Conselho Regional de Química (CRQ), Edward Borgo.
Legislação
O Paraná conta hoje com uma das legislações mais avançadas no setor. A Política Estadual do Hidrogênio Renovável (lei 21454/2023) foi proposta pelos deputados Maria Victoria, Alexandre Curi (PSD) e Luis Corti (PSB). O texto teve contribuições do professor Helton Alves da Universidade Federal; do setor produtivo e do Governo do Estado.
Frente
A Frente Parlamentar do Hidrogênio Renovável é formada pelos deputados Maria Victoria (coordenadora), Alexandre Curi (PSD), Alisson Wandscheer (Solidariedade), Cloara Pinheiro (PSD), Do Carmo (União), Fábio Oliveira (Podemos), Luis Corti (PSB), Delegado Jacovós (PL), Flávia Francischini (União), Luiz Fernando Guerra (União) e Matheus Vermelho (PP).
O encontro ocorrerá de forma presencial e virtual, por meio do Zoom, no auditório do legislativo, a partir das 9h30, e terá transmissão ao vivo pela TV Assembleia, além do site e das redes sociais do Legislativo.
Serviço:
Reunião da Frente Parlamentar de Hidrogênio Renovável, tema: Capacitação e qualificação para o mercado de Hidrogênio Renovável
Data: 03/06 – terça-feira
Horário: 9h30 horas
Local: Auditório Legislativo (Deputado Delegado Rubens Recalcatti).
A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou na quarta-feira (28), em primeira discussão, o título de cidadão honorário do Estado ao médico Pedro Ernesto Caron, em reconhecimento à trajetória profissional e contribuição à medicina paranaense. A homenagem foi proposta pelas deputadas Maria Victoria (PP) e Cristina Silvestri (PP) pelo projeto de lei nº 487/2024.
Formado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), doutor Pedro Ernesto é um dos fundadores do Hospital Angelina Caron, um dos hospitais mais importantes do Paraná, localizado em Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
“A história do doutor Pedro Ernesto Caron se confunde com a do Hospital Angelina Caron e com os avanços da medicina no Paraná. A homenagem da Assembleia é um reconhecimento ao exemplo de profissionalismo, dedicação ao próximo e cuidado com milhares de paranaenses nessas quatro décadas”, afirma Maria Victoria.
“Esse título é um justo reconhecimento ao seu trabalho e dedicação à saúde pública do nosso estado e na gestão de uma das instituições que mais atendem pacientes pelo SUS, acolhendo e salvando vidas de paranaenses de todas as regiões. Com essa homenagem, expressamos a gratidão e o respeito de toda a sociedade paranaense pelo legado construído por Pedro Caron”, complementou Cristina Silvestri.
Sobre
Natural de Caçador (SC), Pedro Caron é filho de Darvil José Caron e Diva Dominga Deboni Caron. Casado com Danielle, é pai de Pedro Henrique e Paola, e avô de Helena, Benjamin, Catarina e João Pedro.
Especialista em cirurgia pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões e em terapia intensiva pela Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva, concluiu seu mestrado em cirurgia pela PUC-PR em 2003.
Ao longo de sua carreira acadêmica, realizou mais de 30 mil cirurgias, consolidando sua atuação na área de cirurgia geral, com ênfase em gastroenterologia.
Também publicou 14 artigos científicos em periódicos especializados e contribuiu ativamente para o desenvolvimento da pesquisa clínica e cirúrgica no Brasil.
Hospital
O Hospital Angelina Caron é uma instituição privada de caráter filantrópico que iniciou sua história em 1983 com uma estrutura reduzida: na época, havia poucos colaboradores e apenas 50 leitos para o atendimento a pacientes.
A gestão eficiente permitiu que o hospital expandisse em todos os sentidos. Hoje, ocupa mais de 30 mil m² de área construída, com instalações amplas e modernas, incluindo salas de cirurgia, UTI, 423 leitos e serviços de pronto atendimento que seguem os mais rígidos padrões internacionais de qualidade.
Além disso, conta atualmente com mais de 2 mil colaboradores, 348 médicos e atende às principais especialidades, o que lhe permite realizar mais de 400 mil atendimentos por ano – atraindo pessoas de todo o Brasil.
Oferecendo um cuidado de excelência, que traz visibilidade ao município de Campina Grande do Sul, o Angelina Caron é considerado um centro de alta complexidade e também uma referência nacional e internacional no transplante de órgãos humanos, sendo o primeiro hospital do Sul do Brasil a fazer esse tipo de procedimento, com uma média de 280 transplantes realizados anualmente desde 1995.
Depois de mais de quatro décadas de sua criação, o hospital continua inovando e investindo em novas tecnologias e sistemas, a fim de oferecer um atendimento de saúde ágil e de qualidade a quem mais precisa.
A deputada estadual Maria Victoria (PP) comemorou a decisão do Ministério da Saúde que garante tratamento integral da dermatite atópica no Sistema Único de Saúde (SUS). A medida, oficializada por portarias publicadas na terça-feira (27), incorpora novos medicamentos ao protocolo da rede pública: as pomadas tacrolimo (0,03% e 0,1%) e furoato de mometasona (0,1%), além do imunossupressor oral metotrexato.
Maria Victoria é autora da lei 19.426/2018, que institui no Paraná a Política Estadual para Diagnóstico Precoce e Tratamento da Dermatite Atópica no âmbito da rede de atenção às doenças crônicas. Com a legislação, o Paraná foi o primeiro Estado a reconhecer a importância do enfrentamento da doença com políticas públicas específicas.
“A dermatite atópica compromete seriamente a qualidade de vida de crianças e adultos. O tratamento integral na rede pública vai beneficiar milhares de pessoas. É um grande avanço que merece ser comemorado”, disse.
Em setembro de 2023, a deputada Maria Victoria organizou uma audiência pública reunindo médicos e especialistas, inclusive do Ministério da Saúde, para debater o diagnóstico precoce e os tratamentos da doença na rede pública.
“Estudos apontam que cerca de 30% da população é afetada pela dermatite atópica. É um tratamento simples, mas que sofre muito preconceito”, apontou. “A ampliação do acesso é fundamental. Muitas famílias enfrentam dificuldades para custear os medicamentos”, acrescentou.
A deputada também é autora da lei 453/2023 que instituiu o Dia de Conscientização sobre Demartite Atópica, no dia 23 de setembro.
Medicamentos
A dermatite atópica é uma doença genética, crônica e não contagiosa, marcada por coceira intensa e ressecamento da pele, comumente nas dobras dos cotovelos, joelhos, pescoço e, em crianças pequenas, no rosto. A condição varia em intensidade e resposta aos tratamentos e pode impactar de forma significativa o bem-estar físico e emocional dos pacientes.
Com a incorporação dos novos medicamentos, o SUS estabelece o cuidado integral aos pacientes, possibilitando a atenção e o tratamento desde as fases iniciais até quadros mais graves da doença.
O tacrolimo tópico é indicado para lesões em áreas sensíveis e fortalece a barreira cutânea. O furoato de mometasona, por sua vez, é eficaz na regeneração da pele e proporciona alívio rápido. Já o metotrexato é recomendado para quadros graves, especialmente em pacientes que não podem usar a ciclosporina, que já era fornecida pelo SUS.
Avaliação
Segundo o Ministério da Saúde, os pacientes devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para avaliação. Caso necessário, serão encaminhados para consulta com especialista e terão acesso aos medicamentos conforme critérios clínicos.
As deputadas Maria Victoria (PP) e Cloara Pinheiro (PSD) protocolaram, nesta quarta-feira (21), projeto de lei (345/2025) para criar no Estado do Paraná o “Dia da Mãe Atípica”, a ser celebrado em 30 de novembro.
A proposta tem o objetivo de reconhecer e valorizar o papel das mães que se dedicam ao cuidado de filhos neuroatípicos, com deficiências física ou intelectual, a exemplo de síndromes e doenças raras, Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), dislexia, entre outras.
A deputada Maria Victoria afirma que a criação da data busca garantir visibilidade às mulheres que lutam pelo direito e pelo bem-estar de seus filhos atípicos enfrentando diversos desafios e, com frequência, preconceitos da sociedade.
“São mulheres que esbarram em obstáculos diários e específicos na criação dos filhos, além das dificuldades comuns da maternidade e, geralmente, tendo que conciliar as agendas com a carreira profissional. São mulheres de fibra que merecem o nosso respeito e apoio”, afirma.
Segundo a deputada, a maternidade atípica tem um grande impacto na saúde mental das mães, devido à sobrecarga emocional, à falta de apoio social e à dificuldade em lidar com as demandas de seus filhos.
“Com a data queremos ampliar a conscientização da sociedade, o debate do tema e estimular iniciativas do poder público que promovam a inclusão, garantam apoio às mães atípicas e respeito pela diversidade”, pontua Maria Victoria.
“Instituir o Dia da Mãe Atípica é uma forma de dar visibilidade, reconhecimento e dignidade às de mulheres que vivem uma maternidade marcada por desafios diários, mas também por um amor imensurável. Essas mães carregam sozinhas boa parte da responsabilidade pelo cuidado de filhos com condições neurológicas e comportamentais diversas, enfrentando sobrecarga emocional, exclusão e falta de apoio. A criação dessa data é importante para valorizarmos essas histórias de coragem e para avançarmos na construção de políticas públicas mais humanas e inclusivas”, destaca a deputada Cloara Pinheiro.
Semana
O texto do projeto de lei aponta que na semana do dia 30 de novembro, o Poder Público poderá promover, em parceria com organizações da sociedade civil, atividades que favoreçam a visibilidade, o acolhimento e a inclusão das mães atípicas, bem como o acesso a informações, redes de apoio e políticas públicas voltadas à saúde mental e à qualidade de vida dessas mulheres e suas famílias.
A deputada estadual, Maria Victoria (PP), destacou o ótimo trabalho realizado pelas Apaes no Paraná e se disse bastante preocupada com a ação no Supremo Tribunal Federal (STF) que pode inviabilizar o atendimento especializado oferecido a milhares de estudantes com deficiência em todas as regiões do Paraná.
Uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) protocolada no STF questiona a validade das leis estaduais n.º 17.656/2013 e n.º 18.419/2015. A legislação permite que as Apaes atuem junto ao Estado, complementando a atuação em favor dos alunos com deficiências. A ADI está sendo analisada pelo ministro Dias Toffoli.
“As Apaes do Paraná são referência no país em atenção, cuidado e profissionalismo. Trabalham de forma integrada em conjunto com a secretaria da Educação garantindo o melhor atendimento aos nossos estudantes”, afirma.
“Qualquer análise jurídica da situação deve levar em conta esse trabalho de excelência realizado pelos diretores e educadores da APAE. A atuação deles é integrada às práticas da Secretaria Estadual da Educação e das secretarias municipais”, acrescenta Maria Victoria.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alexandre Curi (PSD), tem uma reunião marcada com o ministro Dias Toffoli nesta quarta-feira em Brasília. O Governo do Estado também declarou apoio à causa.
ALERTA – A Apae Curitiba, juntamente com a Federação das APAEs do Paraná, alerta para os impactos negativos que essa manifestação pode causar às pessoas com deficiência e suas famílias.
A Federação representa 343 escolas especializadas no estado, responsáveis pelo atendimento de mais de 40 mil pessoas com deficiência intelectual e múltipla. São crianças a adultos que tem mais oportunidades de desenvolvimento, autonomia e inclusão social.
Além de atender pessoas com síndrome de Down, instituições como a Apae atuam com pessoas com diversos diagnósticos, como autismo, paralisia cerebral, doenças raras e outros transtornos do desenvolvimento.
ESCOLHA – A instituição defende que as famílias têm o direito de escolher onde matricular seus filhos, inclusive em escolas regulares, mas ressalta que essa liberdade não deve anular o trabalho fundamental realizado por profissionais especializados, que contribuem diariamente para o desenvolvimento desses estudantes.
Esse cuidado é garantido pela Constituição Federal, que assegura, no artigo 208, inciso III, o direito à educação especial, preferencialmente na rede regular de ensino, mas sem excluir outras modalidades de atendimento quando forem mais adequadas às necessidades de cada criança.
A deputada estadual Maria Victoria (PP) participou no sábado (17) da inauguração do Caminho de Maria, novo ponto de turismo religioso em Nova Cantu, região Centro-Oeste. A cerimônia com a presença do prefeito Airton Agnolin (PDT) e do deputado federal Ricardo Barros (PP) foi marcada pela entrega da imagem de 27 metros de altura de Nossa Senhora de Fátima, padroeira da cidade.
A deputada disse que o local representa um marco no fortalecimento da fé, da cultura e da economia local e elogiou a determinação do prefeito e do padre Reinaldo Andrade da Paróquia Nossa Senhora de Fátima na criação do Caminho de Maria.
“É um novo espaço de fé, acolhimento e também de desenvolvimento. O turismo religioso tem potencial para gerar empregos, movimentar a economia da Nova Cantu e valorizar nossas tradições”, afirmou.
“Parabenizo o prefeito Airton Agnolin pela visão de futuro e dedicação em consolidar Nova Cantu como referência no turismo religioso. Agradeço ao deputado Ricardo Barros pela sensibilidade em destinar os recursos federais para a construção da imagem de Nossa Senhora de Fátima.”, acrescentou a deputada.
O prefeito Airton Agnolin explicou que o processo de construção do Caminho de Maria iniciou em 2019. “Um sonho que contou com o auxílio do deputado Ricardo Barros e da deputada Maria Victoria que acreditaram nesse projeto”.
O evento reuniu moradores, lideranças religiosas, autoridades e representantes da comunidade regional para uma missa aos pés da imagem da Santa.
RECURSOS – A implantação do Caminho de Maria foi viabilizada com mais de R$ 2 milhões em recursos federais, provenientes de emenda do deputado Ricardo Barros, com contrapartida de R$ 1 milhão da prefeitura.
Além da imagem da santa, o projeto inclui a Gruta de Nossa Senhora Aparecida, que recebeu obras de iluminação para maior segurança dos visitantes, com investimento municipal de R$ 295 mil.
ROTEIRO – A inauguração do Caminho de Maria finalizou um roteiro de agendas em 10 cidades no sábado da deputada Maria Victoria e do deputado Ricardo Barros.
Antes de Nova Cantu, eles estiveram em Quinta do Sol, Fênix, Barbosa Ferraz, Corumbataí do Sul, Luiziana, Juranda, Ubiratã, Campina da Lagoa e Altamira do Paraná para receber demandas, entregar recursos, prestar contas do trabalho e conversar com prefeitos, vereadores, lideranças e moradores das cidades.