Maria Victoria 11

A deputada estadual Maria Victoria (PP) destacou a importância da duplicação do Contorno Sul de Maringá para reduzir engarrafamentos e custos das viagens e aumentar a segurança no trecho de 12 quilômetros na região Noroeste. O Governo do Estado anunciou nesta terça-feira (1) o investimento de R$ 400 milhões na via de Maringá que conecta o trânsito entre as cidades de Sarandi, Marialva, Paranavaí e Campo Mourão.

A deputada agradeceu ao governador Ratinho Júnior (PSD), ao prefeito Silvio Barros (PSD) e ao setor produtivo da cidade pela solução para a execução da duplicação em concreto do Contorno Sul.

“A obra é esperada há décadas pelos moradores e motoristas da região. Resultado da união do Governo, Prefeitura e Setor Produtivo, por meio da ACIM (Associação Comercial e Empresarial de Maringá) que doou o projeto de engenharia. Será um eixo de desenvolvimento regional seguro, ágil e moderno”, disse.

Solução

Atualmente, o local registra fluxo intenso de carros e caminhões, o que faz do Contorno Sul um trecho perigoso para os motoristas e ineficiente para caminhoneiros, devido ao trânsito e desgaste do pavimento.

“Maringá tem crescido muito e precisa de uma artéria que atenda este crescimento. Vamos dar à cidade um contorno moderno, durável, eficiente e seguro, tanto para os moradores que fazem este trajeto diariamente para trabalhar, quanto para os motoristas que passam por ali para escoar a produção da região”, afirmou Ratinho Junior. “A obra também vai resolver um dos piores problemas de trânsito entre Sarandi e Maringá, na rotatória da entrada da cidade”.

Trecho

O projeto, doado pelo setor produtivo local, prevê duplicação de aproximadamente 12 quilômetros de extensão, com viadutos e passarelas ao longo do trajeto.

O contorno inicia na PR-317 e segue até a BR-376. Ao longo do trajeto, o projeto terá novos acessos à Avenida Pioneiro Maurício Mariani, à Avenida Carlos Correa Borges, à Avenida Joaquim Duarte Moleirinho, à Avenida Guedner, à Avenida Carmen Miranda e à Rua Mário José de F. Ferraz.

Concreto

O Contorno Sul será duplicado em concreto, que é um pavimento mais adequado para vias com trânsito pesado, dentro de um programa do Estado que já contempla 500 quilômetros de rodovias.

O pavimento rígido tem maior resistência ao desgaste causado pela circulação constante de veículos de carga, com o dobro da durabilidade do asfalto.  O concreto também apresenta custo de manutenção mais baixo em comparação às pistas de asfalto, fazendo com que a obra seja mais viável economicamente no longo prazo.

A segunda-secretária, deputada estadual Maria Victoria (PP), assumiu a presidência do Conselho de Ações Solidárias e Voluntariado da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP). A deputada substitui a ex-primeira-dama da Assembleia, a advogada Rose Traiano, na coordenação do órgão responsável por promover ações sociais do Poder Legislativo.

Maria Victoria agradeceu ao presidente da Assembleia, deputado Alexandre Curi (PSD), pela confiança e adiantou que vai trabalhar para fortalecer as ações em andamento, criar novos programas e ampliar as parcerias com a sociedade paranaense. 

A deputada recebeu, nesta semana, o Padre José Aparecido Pinto, capelão dos Três Poderes e diretor-geral do Asilo São Vicente de Paulo, para ouvir sugestões e debater o funcionamento do Conselho.

“Sob a liderança da Rose Traiano, o Conselho de Ações Solidárias e Voluntariado da Assembleia se consolidou como referência no poder público paranaense com iniciativas inovadoras que engajaram a população promovendo inclusão, solidariedade e sustentabilidade”, disse.

Entre as principais ações realizadas estão o programa Tampinha Paraná com arrecadação de tampinhas plásticas para entidades assistenciais, campanhas de doação de livros e brinquedos, cursos de inclusão digital para a terceira idade, campanhas de conscientização, atividades culturais entre outras.

“Assumo com o compromisso de trabalhar em favor daqueles que mais precisam. Conto com o apoio dos deputados e deputadas, dos nossos valorosos servidores para ampliarmos o alcance das ações promovidas pelo Conselho”, pontuou Maria Victoria.

Atribuições

Instituído por ato da Comissão Executiva em 2023, o Conselho de Ações Solidárias e Voluntariado da Assembleia do Estado do Paraná tem entre as suas atribuições promover o desenvolvimento de ações e incentivar o engajamento em ações voluntárias e de atos de solidariedade, visando o fortalecimento do vínculo do Poder Legislativo Estadual com a comunidade e o senso de dever cívico.

Também identificar necessidades e vulnerabilidades sociais, organizar sistema de informações para desenvolver projetos, ações e adotar iniciativas que possam ser realizados em conjunto, pelo poder público estadual e municipal, iniciativa privada, entidades do terceiro setor e cidadãos, por meio de parcerias solidárias, visando potencializar os benefícios à comunidade paranaense e participar na organização e divulgação de estudos e pesquisas voltadas ao aperfeiçoamento das ações sociais promovidas pela casa legislativa em sua área de atuação.

Há 11 anos entidade atende de forma gratuita pessoas em situação de vulnerabilidade com cursos, campanhas de conscientização, apoio psicológico, atendimento jurídico, entre outras ações.

O Instituto Grupo Solidário de Curitiba recebeu nesta quinta-feira (26) o título estadual de utilidade pública (lei 22.444/2025). O documento foi entregue pela deputada estadual Maria Victoria (PP) e pelo vereador Lórens Nogueira (PP), à presidente da instituição Castorina Bonfim, no bairro Xaxim, em Curitiba.

A deputada afirmou que acompanha o “belíssimo trabalho” realizado pelos voluntários do Instituto há 11 anos. A lei de utilidade pública foi aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Ratinho Júnior (PSD) no início do mês.

“A solidariedade transforma realidades. São mais de 11 anos dedicados a espalhar o conhecimento, o acolhimento e a levar esperança a milhares de pessoas na região. Parabenizar o vereador e fundador do Instituto, Lórens; a presidente Castorina e todos os voluntários que se dedicam a essa missão tão nobre”, disse Maria Victoria.

Entre as iniciativas e ações realizadas pelo Instituto Grupo Solidário estão aulas de dança, campanhas de conscientização, oficinas culturais, apoio psicológico, atendimento jurídico, atividades recreativas e de lazer.

“Esse reconhecimento é mérito de todos que caminham ao nosso lado nessa missão. O título de utilidade pública fortalece ainda mais o nosso compromisso com quem mais precisa e abre portas para que possamos ampliar nossas ações. Gratidão a todos que acreditam nesse projeto”, declarou o vereador Lórens Nogueira.

TÍTULO – O título de utilidade pública estadual permite à direção do Instituto buscar parcerias, novos recursos e convênios com o poder público para ampliar as ações de assistência à população.

SOBRE – Fundado em 2014 com o objetivo de expandir o trabalho social desenvolvido pelo grêmio estudantil do Colégio Jayme Canet, o Instituto Grupo Solidário conta hoje com mais de 50 voluntários trabalhando em comunidades dos bairros Caximba, Tatuquara, Boqueirão, Alto Boqueirão, Hauer, Bairro Novo, Cajuru e Pinheirinho, entre outros.

São 11 anos de atuação na promoção da inclusão social e melhoria da qualidade de vida de indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade com a realização de diversas atividades gratuitas com o apoio de voluntários, parceiros e doadores.

A deputada estadual Maria Victoria (PP) afirmou que a realização da Assembleia Itinerante nas regionais de Curitiba permite aos deputados a oportunidade de conversar com as pessoas, entender as demandas e dar os devidos encaminhamentos junto à Prefeitura e ao Governo do Estado. A deputada participou da 2ª edição da iniciativa, nesta quarta-feira (25), na Rua da Cidadania do bairro Fazendinha, na regional do Portão.

“Uma marca da gestão do presidente Alexandre Curi (PSD), da mesa diretora e dos 54 deputados que querem o parlamento mais perto da população. Aqui podemos receber demandas que muitas vezes não chegam aos gabinetes dos deputados e deputadas e assim construir políticas públicas cada vez mais eficientes”, disse.

“Estamos nos aproximando dos paranaenses com as 23 edições da Assembleia Itinerante, e agora também da população dos bairros da capital”, destacou Alexandre Curi. “É uma Assembleia que tem sido protagonista no Paraná, tanto por ser econômica quanto por ser eficiente e transparente”, completou.

RIO BARIGUI – Durante a sessão especial o presidente Alexandre Curi, o secretário estadual de Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca (PSD) e o prefeito Eduardo Pimentel (PSD) anunciaram o investimento de R$ 8 milhões em obras de drenagem e revitalização do Rio Barigui, no bairro da Fazendinha. Os recursos fazem parte das economias dos deputados estaduais e serão repassados pelo Legislativo.

A obra inclui intervenções de drenagem e urbanização entre as ruas Algacyr Munhoz Mader e Miguel Ozorio de Almeida, em uma extensão de aproximadamente 1 quilômetro. A região, que frequentemente sofre com alagamentos, será beneficiada com melhorias às margens do rio e a implantação de um novo parque.

ITINERANTE – A iniciativa de levar o Parlamento para sessões nas dez regionais da capital é realizada em parceria com a Prefeitura de Curitiba e  oferece também uma série de serviços públicos gratuitos.

Moradores da região tiveram acesso a mais de 100 serviços nas áreas de saúde, cidadania, transporte, assistência jurídica, cuidado animal, orientações sociais e atrações culturais. Nesta edição, o SESC e o SENAC participaram com a oferta de cerca de 200 cursos profissionalizantes.

Entre os principais atendimentos estiveram vacinação, serviços médicos e odontológicos, emissão de cartão-transporte, atendimento veterinário, além de orientações sobre programas sociais. Também houve atuação da Defensoria Pública e do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), com emissão e regularização de títulos de eleitor.

A Bancada Feminina da Assembleia Legislativa do Paraná, liderada pela deputada estadual Mabel Canto (PP), se reuniu na tarde desta terça-feira (24) para discutir a realização da terceira Caminhada do Meio-Dia, marcada para o próximo dia 22 de julho. As parlamentares receberam Leandre Dal Ponte, secretária Estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), que as convidou para participarem da manifestação e incentivarem a mobilização em seus municípios.

A caminhada é realizada no Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, criado por meio da Lei 19.873/2019, de autoria da deputada estadual Cristina Silvestri (PSDB). A data foi escolhida em referência à morte da advogada Tatiane Spitzner, em Guarapuava. Ela foi morta pelo marido em 2018, ao ser jogada da sacada do apartamento no qual o casal morava. “Apesar dos números [de violência doméstica] terem aumentado, fruto da mobilização para as mulheres entenderem a violência e a denunciarem, a gente também percebeu crescimento no número de feminicídios”, alertou a titular da pasta.

Mobilização que fomenta à reflexão sobre a violência contra as mulheres, a Caminhada do Meio-Dia “é importante para que a mensagem chegue naquela mulher que ainda vive em situação de quase cárcere privado. Que alcance também o agressor a mensagem de que a sociedade não está mais tolerando esse tipo de coisa. E que a violência não será mais ignorada e invisibilizada. Precisamos chegar naqueles que ainda acham que a mulher é objeto de posse”, frisou Dal Ponte.

Segundo a pasta, o ato simbólico tem ganhado cada vez mais adesão no decorrer dos anos. Na primeira edição, em 2023, 72 municípios promoveram a mobilização. O número passou para cerca de 120 no ano seguinte. O objetivo é superar os 150 municípios participantes neste ano, ressaltou a titular da pasta. Até esta terça-feira (24), mais de 70 cidades se comprometeram com a organização do evento. Em Curitiba, a Caminhada do Meio-Dia partirá da praça Santos Andrade e seguirá até a praça General Osóriom, percorrendo a Rua XV de Novembro.

As deputadas e Dal Ponte discutiram formas de promover o ato, engajando grupos religiosos, órgãos públicos, imprensa e outros atores sociais. A Caminhada do Meio-Dia já ganhou apoio de instituições como o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) e a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Paraná (OAB-PR). Uma reunião com lideranças evangélicas para divulgar a mobilização foi realizada por Dal Ponte e a parlamentar Cantora Mara Lima (Republicanos).

Outras pautas

A deputada Cristina Silvestri (PP) destacou que nesta terça-feira, 24 de junho, é o Dia de Combate ao Assédio Institucional contra Mulheres, instituído após projeto de lei de sua autoria com a deputada Mabel Canto. A parlamentar distribuiu um material de divulgação da lei para as colegas da Bancada Feminina.

A realização da V Conferência de Políticas Para As Mulheres, organizada pelo Conselho Estadual das Mulheres e prevista para ocorrer entre os dias 5 e 7 de agosta, também foi tema da reunião. As parlamentares se organizam para participar do evento, cujo o tema é “As Mulheres, os Territórios e as Cidades”.

Luciana Rafagnin (PT) pediu maiores informações à Semipi sobre a instalação de salas de acolhimento para mulheres vítimas de violência no interior do Paraná. Fruto de um projeto de Rafagnin, sancionado em 2023, a lei estabelece que as salas sejam utilizadas tanto no momento do registro de ocorrências quanto na prestação de informações investigativas. 

Por fim, Dal Ponte destacou que a o governo do Paraná deve concluir em breve seu Plano de Metas Integrado para Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra as Mulheres.

A Assembleia Legislativa do Paraná promoveu uma sessão solene em homenagem à trajetória dos imigrantes coreanos, destacando a relevância de sua contribuição para o desenvolvimento do Estado. A cerimônia reconheceu o legado de trabalho, resiliência e integração dessa comunidade, presente em diversos setores da sociedade paranaense.

A iniciativa partiu da deputada Maria Victoria (PP), autora da lei que instituiu o “Dia Estadual da Imigração Coreana”. Durante o evento, ela relembrou a chegada das primeiras famílias coreanas ao Brasil em 1963. “Vieram em busca de novas oportunidades e enfrentaram desafios como o choque cultural, o esforço para reconstruir a vida e o preconceito. Com dedicação, tornaram-se protagonistas em áreas como comércio, moda, indústria têxtil, educação e tecnologia”, afirmou.

A parlamentar também mencionou o recente anúncio da nova fábrica da LG Electronics em Fazenda Rio Grande, investimento superior a R$ 1,5 bilhão articulado pelo governador Ratinho Junior e pelo então secretário Ricardo Barros. A planta industrial deve gerar milhares de empregos e consolidar o Estado como polo da marca na América do Sul.

Integração

Presidente da Associação Brasileira dos Coreanos de Curitiba, Suk Chung emocionou os presentes ao compartilhar sua história. “Sou da primeira geração. Cheguei ainda jovem ao Brasil e hoje me sinto mais brasileiro do que coreano, mas faço questão de preservar minha cultura e identidade neste país que também é meu”, declarou. Ele destacou o papel da entidade na valorização das tradições coreanas no Paraná e no Brasil.

O cônsul honorário da República da Coreia no Paraná, Cristian Kim, reforçou a importância da homenagem: “É muito gratificante receber esse reconhecimento da Assembleia. São mais de 60 anos de convivência entre os dois povos, agora celebrados com uma data oficial no calendário estadual”.

Estima-se que cerca de 1.500 coreanos vivam atualmente no Paraná, com maior concentração em Curitiba e Foz do Iguaçu, além de presença significativa em outras cidades. De acordo com Cristian Kim, o Conselho da Comunidade Coreana desenvolve diversas iniciativas culturais e econômicas, como festivais de cinema, eventos gastronômicos, feiras e ações de intercâmbio. “A Assembleia já é uma grande parceira, e esse apoio institucional é essencial para fortalecer nossos projetos de integração e desenvolvimento”, concluiu.

Presenças e homenagens

A sessão solene contou com autoridades e lideranças da comunidade coreana, como Jin-weon Chae, cônsul-geral da República da Coreia em São Paulo; o vice-presidente da Associação dos Coreanos em Curitiba, Eong Keun Jo; os ex-presidentes Hong Soo Kang e Myong Jae Han, também membro do Conselho de Unificação das Coreias; o deputado federal Ricardo Barros; e o desembargador Luiz Oyama.

Durante o evento, a deputada Maria Victoria recebeu uma homenagem de Suk Chung e do Mestre Han, presidente da Associação Paranaense de Taekwondo Han e introdutor da arte marcial no Estado.

Exposições

Em paralelo à solenidade, o Espaço Cultural da Assembleia sedia duas exposições que celebram a cultura coreana: uma com obras do artista plástico Sung Ju Na e outra com o acervo pessoal de Pina Hanl. As mostras reforçam o intercâmbio artístico e o diálogo entre os dois povos.

Ao encerrar a cerimônia, Maria Victoria reiterou o simbolismo do evento. “Os laços entre Paraná e Coreia transcendem a imigração. São vínculos de amizade, respeito e aprendizado mútuo, fortalecidos ao longo das gerações. Parabéns a todas as famílias coreanas que escolheram o Paraná para viver, trabalhar e prosperar. Esta também é a terra de vocês”, afirmou.

A procissão de Corpus Christi reuniu mais de 120 mil pessoas em Curitiba. A deputada Maria Victoria acompanhou a missa e a procissão ao lado do arcebispo metropolitano de Curitiba, dom José Antonio Peruzzo e de milhares de fiéis. Com o tema “Jesus Eucarístico: nossa esperança! Eu creio!”.

Maria Victoria também conversou com os voluntários das diversas paróquias que montaram os 128 tapetes que cobriram a Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico da Capital.

A celebração em Curitiba é realizada há mais e de três séculos e é considerada a maior do Brasil de que se tem registro e uma das maiores do mundo, tanto pelo número de participantes quanto pela extensão e riqueza dos tapetes.

A deputada estadual Maria Victoria (PP) defendeu, nesta segunda-feira (16), a inclusão da vacina contra a bronquiolite viral aguda no Sistema Único de Saúde (SUS) para todas as crianças de 0 a 24 meses.

A deputada protocolou requerimentos ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT) e ao governador Ratinho Júnior (PSD) solicitando a inclusão da vacina Beyfortus (nirsevimabe) para prevenir a doença causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), uma das principais causas de internação e mortalidade infantil no Brasil.

Segundo a parlamentar, a incorporação do imunizante no calendário nacional é uma medida necessária. “A ciência já comprovou a eficácia da vacina, com resultados consistentes na prevenção de hospitalizações por infecções respiratórias em bebês”, pontuou.

Estudos apontam que a vacina reduziu em até 82% as internações em casos graves provocados pelo vírus sincicial respiratório. “É uma solução moderna, segura, de dose única e com custo-efetividade comprovada. Precisamos garantir o acesso gratuito a essa proteção para todas as crianças brasileiras”, defendeu Maria Victoria.

Vacina

Atualmente, o SUS oferece apenas o palivizumabe, indicado para prematuros ou grupos de risco, que exige múltiplas aplicações e apresenta custo elevado. O nirsevimabe, por outro lado, é administrado em dose única e possui ação prolongada, tornando-se alternativa eficaz e prática para proteger o público infantil de forma universal.

“Estamos no início do inverno e os dados mostram que as internações por bronquiolite se intensificam justamente nesta época, sobrecarregando os hospitais e colocando vidas em risco. A prevenção é o melhor caminho. Com a inclusão do nirsevimabe no SUS, estaremos reduzindo internações e salvando vidas”, frisou a deputada.

A Assembleia Legislativa do Paraná abriu, no início da tarde desta segunda-feira (9), a exposição do artesão curitibano Miltão das Facas, que apresenta seu trabalho em cutelaria artesanal no Espaço Cultural da Casa. Reconhecido no Brasil e no exterior por suas demonstrações e exposições de forjamento de facas, Miltão recebeu uma menção honrosa da segunda-secretária da Assembleia, deputada Maria Victoria (PP), proponente da mostra, em reconhecimento à sua trajetória e contribuição à cultura artesanal do estado.

Morador do bairro Tingui, em Curitiba, Miltão atua há mais de 20 anos na produção artesanal de facas, espadas e peças personalizadas. Seu trabalho ganhou projeção nacional após a participação no programa Desafio Sob Fogo – América Latina, exibido pelo canal History Channel.

“Comecei a fazer facas em um momento difícil da minha vida, quando fiquei desempregado. Acabei me apaixonando por esse ofício, que se tornou uma verdadeira terapia. Depois da participação no programa de TV, a procura pelo meu trabalho cresceu muito”, relatou o artesão. “Fico extremamente honrado com essa homenagem da Assembleia Legislativa”, completou.

A deputada Maria Victoria destacou a importância do reconhecimento. “O Miltão das Facas já é um patrimônio cultural de Curitiba e do Paraná. Ele realiza um trabalho incrível, com uma técnica que é cada vez mais rara. É uma justa homenagem do Poder Legislativo, que também serve como incentivo à preservação dessa arte tão singular. O Miltão é um verdadeiro artista”, afirmou.

Serviço:
Mostra: Cutelaria Artesanal – Miltão das Facas
Local: Espaço Cultural da Assembleia Legislativa do Paraná
Data: até 12 de junho
Horário: das 8h às 18h

Formar profissionais para atuarem no setor de hidrogênio renovável no Paraná, políticas de inovação e a necessidade de regulamentar a Política Estadual de Hidrogênio Renovável, aprovada há dois anos pela Assembleia Legislativa, foram discussões centrais na Reunião da Frente Parlamentar do Hidrogênio Renovável realizada na manhã desta terça-feira (3), no Auditório Legislativo. O evento foi proposto pela deputada Maria Victoria (PP), 2ª Secretária da Alep e coordenadora do colegiado, e reuniu pesquisador e o poder público.

O Paraná é um dos estados brasileiros com maior potencial de produção de hidrogênio renovável devido à alta disponibilidade de biogás, produzida a partir da biomassa – matéria orgânica como lenha, resíduos, excrementos, entre outros, destaca o governo do Estado. De baixa emissão de carbono, o hidrogênio renovável pode ser utilizado como fonte energética (combustível) e na produção de fertilizantes agrícolas.

Para aprimorar a formação de profissionais e o setor, Maria Victoria anunciou na reunião que está em tratativas, conduzidas em parceria com o deputado Alexandre Curi (PSD), presidente da Alep, e o governo do Paraná, que visam investir R$ 15 milhões na construção de um centro de Pesquisa e Inovação em Hidrogênio Renovável – projeto idealizado por entidades públicas e privadas. Uma reunião foi realizada entre representantes do Legislativo e Executivo há duas semanas para avançar no tema. O montante seria oriundo do orçamento dos dois poderes.

“O Paraná saiu na frente de todos os estados do Brasil no que tange à legislação sobre o tema. E tem grande potencial de utilizar não só o hidrogênio verde, mas também biometano e biogás. Isso nos torna uma potência na produção de recursos naturais para a produção de hidrogênio renovável. Isso vai gerar muito emprego, renda e desenvolvimento econômico aos paranaenses”, destacou a parlamentar.

O professor Helton José Alves, docente do curso de graduação em Engenharia de Energia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), abriu a reunião apresentando uma proposta para construir o Centro de Pesquisa e Inovação em Hidrogênio Renovável no Paraná. Elaborada entre 2021 e 2023, o projeto foi encaminhado para a Fundação Araucária e está pronta para ser executado, segundo ele. A iniciativa prevê a cooperação de oito laboratórios, que se dedicam em temas como inovação em amônia, fertilizantes sustentáveis, combustíveis do futuro, energia verde, entre outros

Conforme Alves, ela supre uma carência: há hoje iniciativas do tipo em 16 estados no Brasil, mas nenhuma delas está no Paraná. “O Estado pode ter o primeiro dedicado ao hidrogênio renovável. Não temos ainda um centro de pesquisa que trate do aproveitamento da biomassa para a produção de uma diversidade de produtos”, ressaltou o pesquisador, que também é diretor técnico-científico da Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2).

A ausência contrasta com o potencial do estado na área, frisa Alves. Estudo publicado pela CIBiogás coloca o Paraná como o estado com maior número de plantas que produzem biogás no Brasil, com taxas de crescimento nos últimos dois anos de 30% e 20%. “Temos grande riqueza no Paraná que é a biomassa. Dedicamos esforços para destiná-la como fonte de energia renovável. Portanto precisamos articular com a indústria e facilitar incentivos para que ela possa se estabelecer no Paraná”, ressaltou.

Apesar do potencial, é grande a carência de profissionais no setor. Alves apresentou um raio-x referente à necessidade de trabalhadores qualificados: a carência atinge áreas como transporte e distribuição de hidrogênio, armazenamento, instalação de equipamentos, e mesmo setores como o direito e jornalismo – nos quais é alto o desconhecimento sobre a legislação atinente e a própria matriz energética. “A demanda é grande e precisamos dar atenção a isso”, frisou.

Luiz Márcio Spinosa, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, instituição dedicada ao fomente de pesquisas no Paraná, detalhou como a construção do Centro de Pesquisa e Inovação em Hidrogênio Renovável pode vir a integrar a Plataforma Paraná de Transição Energética, que reunirá projetos dedicados a diferentes setores de energia renovável, como uso de combustíveis sintéticos, promoção do biogás, entre outros.

O gestor destacou que alguns projetos já contam com recursos empenhados para execução, enquanto outros ainda dependem de orçamento. Cerca de R$ 12 milhões já foram investidos. A plataforma paranaense deverá ter sede na UFPR e no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), empresa pública vinculada à secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná. Conforme o diretor, o potencial de inovação no Paraná “se distingue do resto do país porque o sistema é interiorizado. Mais das metades das cidades do Paraná tem presença de universidade ou sistemas de ciência e tecnologia”.

Gustavo Possetti, gerente de pesquisas e inovação da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), tratou do potencial do hidrogênio renovável no Paraná e ressaltou a preocupação de interligar academia, indústria e políticas públicas para fazer essas “hélices rodar num mesmo sentido”. “O Paraná tem o maior parque de reatores anaeróbios do mundo tratando esgoto e gerando biogás. Portanto, talvez tenhamos o maior parque capaz de transformar esse biogás em hidrogênio renovável”, destacou.

Ele avalia que o produto pode ser ofertado para mais de 300 potenciais clientes no Paraná que já utilizam hidrogênio na cadeia produtiva, conforme dados elencados por um estudo realizado pela Companhia. “Isso nos mostra um potencial e nos traz a responsabilidade de entender que não temos uma cadeia de suprimentos adequada”, ponderou.

Regulamentação

A reunião também foi uma oportunidade para debater a regulamentação pelo Poder Executivo da Política Estadual do Hidrogênio Renovável, projeto proposto pelos deputados Maria Victoria, Alexandre Curi (PSD) e Luis Corti (PSB) e aprovado há cerca de dois anos. Alves destacou o Paraná foi pioneiro no Brasil, antecipando até mesmo a legislação da União sobre o tema. E frisou que a regulamentação é crucial “para que a indústria possa se posicionar e entender quais são as regras que serão estabelecidas e os incentivos”, destacou. “Somente dessa forma o Plano será praticado”

Thiago Olinda Paraguassu Santana, coordenador de Gás, Biocombustíveis e Hidrogênio na Superintendência-Geral de Gestão Energética (SUPEN) do governo do Paraná, destacou avanços do Executivo, como a criação da pasta dedicada ao tema. Ele também destacou projetos como o Plano Estadual de Hidrogênio Renovável, que visa estimular oferta, demanda, pesquisa e investimento, e os planos Estadual de Segurança Energética e de Descarbonização da Economia Paranaense – ambos em fase de elaboração. Paraguassu também manifestou apoio à construção do Centro de Inovação.

Também compuseram a mesa Brandon Harrison Guerber Telles, engenheiro ambiental representando a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest); Edward Borgo, presidente do Conselho Regional de Química (CRQ); Francisco Reinhardt, servidor da Receita Federal do Brasil; João Silva dos Santos, Associação de Profissionais da Copel (APC); Felipe Braga Cortes, representando a Superintendência Geral de Desenvolvimento Econômico e Social; Ricardo Vidinich, coordenador da Câmara Técnica de Energia do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP); e Carlos Garcia Nascimento, servidor da Assembleia Legislativa do Paraná.